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5 de abril de 2017

TRABALHANDO COM OS DEVAS



Mais adiante nesse tratado descreverei os tipos específicos de devas com os quais as pessoas comumente trabalham, mas no momento é necessário discutir os dois pontos mais importantes relacionados com a cooperação.

Atitude: Qualquer trabalho que se faça com os devas, é preciso primeiro conscientemente reconhecer que os devas estão presentes, e por isso o trabalho é facilitado. Isso significa que devemos ter uma atitude de crença que funciona, não no futuro mas no presente. Não devemos dizer “Os Devas ajudarão com esse trabalho”.

Dizemos: “Os Devas estão comigo aqui e agora. Estou cooperando com eles, e eles estão facilitando o trabalho”.

É essa consciência intencional que soa a nota e atrai os devas para trabalhar em cooperação conosco.

Essa consciência não é, entretanto, de concentração e focalização intensa, é uma suave afirmação de reconhecimento. Nossa imaginação flue suavemente para a realidade dévica e nossa mente se observa cuidadosa e compreensivamente. Ajuda bastante, dirigimo-nos a eles com palavras ditas em voz alta: “Olá devas! Obrigado por estarem comigo”.

Ação: Para um ser humano, cooperação significa, fazer alguma coisa. Este fazer, entretanto, estará sintonizado com a percepção dévica que trará a intenção para a manifestação. A chave para qualquer ação é a vontade de agir sobre a impressão. Mas essa vontade deve baseada numa sintonia amorosa com o trabalho. Em qualquer coisa que se esteja fazendo, a abordagem deve ser calma e silenciosamente amorosa.

A atitude é de um amor tranquilo. Qualquer atitude de poder ou do ego não será de ajuda para o trabalho. Sintonizando com o trabalho e seu propósito, deixe a mente ficar em silêncio sensível ao primeiro impulso, instinto ou impressão. Aja, então, de acordo com essa impressão. Se houver dúvida quanto à sua exatidão e à ação sugerida, a discriminação poderá ser baseada na impressão sentida, se ela está ou não em ressonância com o Amor incondicional.

Pode-se também fazer uma interiorização e perguntar ao seu centro de silêncio interno: Sim ou não ? Comumente virá uma resposta clara. Se a pessoa não confiar na exatidão da impressão que está recebendo, é melhor parar e rever sua própria personalidade, principalmente qualquer ambição, ou impaciência ou falta de confiança.

O propósito dessa aproximação é o de introduzir a consciência humana nesta percepção dévica de como qualquer trabalho tem que ser terminado, dentro da estrutura da harmonia e proporções cósmicas, multidimensionais. Nosso duende, por exemplo, sabe o potencial perfeito do término do crescimento de seu arbusto. Sintonizando com a consciência dévica o jardineiro pode podar com o conhecimento do duende da matriz multidimensional.

Igualmente, o curador sintonizado com a consciência do anjo da cura, partindo de um padrão perfeito dirige o fluxo e a qualidade da energia curativa para uma cura perfeita.
Nos dois exemplos, entretanto, o ser humano ativo está livre para trabalhar baseado no seu próprio conhecimento e planos. O jardineiro pode querer dirigir o crescimento da planta de outra maneira. O curador pode estar ciente de uma dificuldade específica na personalidade do paciente que requer atenção de uma maneira especial. O ser humano é livre para agir criativamente. Ao mesmo tempo o deva está absorvendo novas percepções e experiências ao trabalhar desse modo com pessoas.


Fonte: Livro com título original: Devas, Fairies and Angels A modern approach.
Em português:   Devas, Fadas e Anjos – Uma abordagem moderna – William Bloom. Editora SHAKTI.

Direitos adquiridos para língua portuguesa no Brasil pelo GRUPO 4.


Bênçãos e Luz!
Namastê!


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