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25 de novembro de 2018

SABEDORIA DIVINA DA NATUREZA - EP 47 - GINSENG



EPISÓDIO 47

O episódio de hoje é sobre o Ginseng, a erva chinesa mais reconhecida em todo o mundo pelo seu uso medicinal. Há mais de 7000 anos que se usam várias formas de ginseng na medicina alternativa. Várias espécies crescem pelo mundo inteiro, e embora algumas sejam preferidas para efeitos específicos, todas são consideradas como tendo propriedades semelhantes de rejuvenescimento eficaz do corpo e da mente. Seu nome científico é Panax sp. O nome “panax” deriva da palavra grega “panacea”, que significa “cura tudo”, e os benefícios do ginseng são assim considerados.


Existem alguns mitos sobre o uso histórico do ginseng, e embora a planta tenha sem dúvida alguns “poderes” parece que o exagero não era raro nas descrições destas histórias durante várias gerações.

O mítico imperador Shen-nung é conhecido como a primeira pessoa a ter usado o ginseng. Este imperador foi abençoado com um abdômen transparente, através do qual podia julgar as propriedades curativas por si próprio.


Uma dieta na qual o ginseng é um ingrediente central era considerada essencial para atingir uma idade avançada. O chinês Li Chung Yun alimentou-se apenas de vegetais crus e de ginseng, e atingiu a respeitável idade de 256 anos (1677-1933).


O ginseng distingue-se entre asiático ou chinês. É originário da Manchúria, da Tartária chinesa e de outras partes da Ásia ocidental, e é largamente cultivado na China, na Coreia, no Japão e na Rússia. A planta cresce agora também nas florestas ricas do este e do interior norte-americano.

É uma erva perene, com uma raiz grande e carnuda de crescimento muito lento, com 5 a 7,5 cm de comprimento (ocasionalmente pode ter o dobro deste tamanho), e com 1,5 a 2,5 cm de espessura. As cores variam do amarelo pálido ao acastanhado.


Tem uma doçura mucilaginosa, quase licorosa, com alguma amargura e um ligeiro calor aromático, e pouco ou nenhum aroma. O fruto é um cacho de pequenas bagas vermelhas. O ginseng floresce pela primeira vez no quarto ano, e as raízes demoram 4 a 6 anos a atingirem a maturidade. Quanto mais velha for a raiz maior será a concentração de ginsenósidos, os compostos químicos ativos, e por isso mais potente será o ginseng. As raízes de ginseng podem viver mais de cem anos.


Chá de Ginseng

100 ml de água
De 2,5 a 3g de ginseng

Modo de preparo

Colocar a água para ferver e, quando esta estiver borbulhando, adicionar o ginseng. Tampar a panela e deixar em fogo baixo por 10 a 20 minutos. A seguir, deve-se coar. O chá deverá ser utilizado no mesmo dia de seu preparo.


Fitoenergética

Atua em todos os Chakras e tem polaridade Yin.

Auxilia a eliminar a culpa interior e também a timidez. Ajuda a avançar psicologicamente, amadurecer, eliminar lembranças de erros do passado; ajuda com a insônia; melhora a memória, organiza os pensamentos. Diminui o excesso de ego e prevalência; auxilia na busca da maestria pessoal, auxilia a eliminar a inveja que sente pelos outros, os medos absurdos. Ajuda a fluir para uma nova realidade, acessa profundamente os hemisférios cerebrais e os registros akáshicos.

Propriedades medicinais

Existem muitas variedades de ginseng, as quais se distinguem pela sua origem. No que diz respeito às propriedades medicinais existem pequenas diferenças, razão pela qual cada tipo tem a sua especialidade própria.

O ginseng chinês (Panax ginseng) é considerado útil no tratamento de diabetes, anemia, cancro, depressão, insônia, choque, fadiga, hipertensão, efeitos de radiações, estresse ambiental, físico e mental, e doenças crônicas. Diz-se que estimula a resistência, aumenta a esperança de vida, relaxa o sistema nervoso, melhora o alerta mental, ajuda as funções hormonais, aumenta os níveis de lípidos, baixa o colesterol, melhora o crescimento dos nervos e aumenta a resistência às doenças. Diz-se que atua como substância antioxidante e psicotrópica e que tem ação anticancerígena.

O ginseng americano (Panax quinquefolius) é semelhante ao chinês, excepto no efeito mais suave. Sobretudo tonifica os cinco órgãos: fígado, coração, pulmões, rins, e baço.

Estudos feitos na China sugerem que o ginseng siberiano (Eleutherococcus senticosus) é especialmente eficaz no alívio da fadiga. Tem um maior efeito estimulante que o ginseng normal; mas também pode acalmar o paciente e reduzir a ansiedade.

O ginseng coreano (Panax ginseng) pertence à mesma espécie que o ginseng chinês, mas como este tipo de ginseng cresce em condições ambientais perfeitas as suas qualidades são muito superiores às do ginseng chinês.

O ginseng japonês (Panax japonicus) é muito usado pelas ervanárias japonesas em vez do ginseng chinês, pois contém muito menos ginsenósidos e é considerado mais leve.


O ginseng himalaio (Panax pseudoginseng Himalaicus) é usado no Himalaia como variante para as pessoas com falta de apetite e como ajuda digestiva. A potência medicinal é mais baixa que a do ginseng chinês.

Além disso, o ginseng previne constipações/resfriados, principalmente em idosos porque tem ação imunoestimulante; e também reduz os sintomas de impotência sexual porque melhora a circulação sanguínea.

Não se deve tomar ginseng de forma continuada por longos períodos, recomenda-se usá-lo apenas durante momentos em que ele seja realmente necessário para um máximo de 2/3 semanas seguidas e depois fazer uma longa pausa antes de usá-lo novamente.

Contraindicações

O ginseng não é adequado sempre e a todos. Para algumas pessoas, na verdade, pode ser excessivamente estimulante e, portanto, causar ansiedade, taquicardia, insônia, especialmente quando tomado em doses elevadas. Também a interação medicamentosa pode ser perigosa por isso é sempre necessário pedir conselho a um médico.


Absolutamente não é recomendado o uso durante a gravidez e a amamentação.




Fonte: GIMENES, Bruno J. Fitoenergética – A Energia das Plantas no Equilíbrio da Alma. 6ª ed. Nova Petrópolis: Luz da Serra Editora, 2012.

https://azarius.pt/encyclopedia/10/ginseng/

https://www.tuasaude.com/ginseng/amp/

https://www.greenme.com.br/viver/saude-e-bem-estar/3644-ginseng-quanto-e-como-tomar


Colaboração: Maria Isabel (Terapeuta Fitoenergética)  curaverde.fitoenergetica@gmail.com

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