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Relatos Mediúnicos


O DEVA DAS ÁGUAS



GESH – 04/07/2009 – Vigília diante de uma praia em Jacaraípe, Serra, ES – Brasil 

Vidência: Vi muitos elementais a nossa volta. Havia ondinas, sereias e fadas. Estavam desativando miasmas fazendo circunvoluções* no ar; esses movimentos faziam soltar faíscas elétricas e o prana* ia surgindo, como se fossem múltiplos pontinhos de luz se acendendo.

Pergunta – Quem será que está no comando desse lindo trabalho que vejo?

Resposta – É o Deva das águas.

Pergunta – Posso vê-lo?

Uma parte da água do mar se ergueu e fez uma montanha. Essa montanha de água subiu e formou uma fisionomia quase humana. Na água peixes estranhos pareciam escoltar ou acompanhar essa figura. Pude ver uma expressão se formar no seu rosto, como se nos cumprimentasse; em seguida, a montanha de água despencou voltando para o mar.

Inusitada presença, simplesmente maravilhosa!

Obs: Segundo alguns autores, os Devas (Superiores, com um nível de consciência maior que os demais) são seres que "comandam" os elementais. Daí existirem os das águas, do fogo, da terra e do ar.

Circunvoluções: Movimentos circulares e ovais.
Prana: Energia vital universal.

Fonte: http://nossajornadadeamor.blogspot.com.br

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Fadas Dançarinas – Relatos de Clarividência por Geoffrey Hodson




Cottingly, Agosto de 1921.


Uma intensa radiação luminosa espalha-se pelos campos, sendo visível a uma distância de quinhentos metros. Ela é ocasionada pela chegada de um grupo de Fadas que se acham sob o controle de uma Fada superior, bastante “severa” e taxativa em suas ordens, exercendo uma autoridade incontestável. Elas se espalham num círculo cada vez maior à sua volta e, à medida em que o fazem, uma suave incandescência alastra-se pela relva. De dois minutos para cá, desde que elas passaram a voar até o alto das árvores e daí de volta ao chão, o círculo expandiu-se até alcançar um diâmetro aproximado de três metros e meio, achando-se magnificamente iluminado. 

Cada um dos integrantes desse bando de fadas está em contato com a fada que as conduz, posicionada no centro do círculo e um pouquinho mais acima do que as outras, devido à ação de jatos de Luz. Tais jatos apresentam variados matizes de amarelo, com propensão para o laranja, convergindo para o centro e ali fundindo-se à aura, podendo observar-se ainda um contínuo fluxo, para o centro ou vice-versa, em volta deles. A forma assim produzida apresenta-se tal qual uma compoteira invertida, fazendo a fada dirigente as vezes de suporte, e as linhas luminosas, que fluem segundo uma curva graciosa e uniforme, o bojo.

Suas atividades ininterruptas estavam engendrando uma forma mais complexa ainda, mas infelizmente o adiantado da hora nos obrigou a partir.


Lake District. Agosto de 1922.


Um grupo de fadas dança e dá cambalhotas sobre um pequeno platô do outro lado do ribeirão. Seus corpos possuem formas femininas e sua principal vestimenta é de cor azul clara; suas asas, que possuem um formato quase oval, agitam-se constantemente enquanto elas dançam, em círculo e de mãos dadas. Algumas delas trazem um cinturão folgado, do qual pende um instrumento parecido com uma corneta. Todas estão recobertas por um material que serve para ocultar as suas figuras, mais do que se observa geralmente entre essa espécie de espíritos da Natureza. Medem aproximadamente quinze centímetros. Os cabelos, que em todas elas são de cor marrom, apresentam desde as tonalidades mais claras até as quase negras.

A figura da fada apresenta uma cor rosa clara bastante esmaecida, verificando-se também, em quase todos os casos, uma cor azul clara na aura e nas asas.

Elas estão representando alguma coisa não muito diversa de uma dança folclórica; e suponho que seja o seu pensamento que engendra inúmeras e minúsculas margaridas que aparecem e desaparecem, às vezes sob a forma de uma única flor, outras vezes reunidas em grinaldas ou coroas.

Elas descarregam, na atmosfera ambiente, considerável quantidade de uma energia especial sob a forma de faíscas prateadas. O efeito produzido por esse espetáculo de eletricidade em miniatura, fluindo através de suas auras e do curioso alumbramento ou névoa em que todo o grupo é banhado, é dos mais belos; esta névoa alcança uma altura de 20 a 25 cm, atingindo o seu ponto mais alto acima do centro do grupo.  O seu efeito sobre as fadas é o de proporcionar-lhes um sentimento de completo isolamento, de fato, as outras espécies de espíritos da Natureza que se acham na vizinhança mantém-se afastadas da esfera encantada.

Agora, elas modificam a sua formação e passam a realizar uma evolução bastante complexa, produzindo eixos radiais através do círculo. Elas não permanecem exatamente no mesmo lugar, pois, quando o grupo se move, a aura isolada também o acompanha. A dança, que é também um ritual, lembra certos personagens dos Lanceiros. Possuem um apurado senso de ritmo, pois, apesar de seus movimentos espontâneos e livres, conseguem “manter o passo”.

Enquanto eu as observo, uma figura cor de rosa, semelhante a um glóbulo ou a um coração, desenvolveu-se lentamente no centro do círculo, descarregando a cada pulsação uma força que flui segundo finas linhas ou estrias. O invólucro áurico expandiu-se consideravelmente, e não deixa de lembrar uma grande compoteira de vidro invertida. Parecem alimentar a ideia de que estão construindo um edifício, pois agora surgem divisões radiais, extremamente finas e brilhantes, que dividem a fundação em compartimentos. Aos poucos, o grupo vai deixando o meu campo de visão.



Lancashire. 1921.


Estamos rodeados por um grupo de encantadoras fadas dançarinas. Elas sorriem, cheias de alegria. A líder, nesse caso, é uma figura feminina com provavelmente 60 cm de altura, envolvida por roupagens transparentes e ondulantes. Na sua testa, há uma estrela. Possui grandes asas que refletem matizes pálidos e delicados, do rosa ao lavanda; com a rapidez de seus movimentos, entretanto, o efeito produzido é branco. Os cabelos são finos e castanho dourado e, ao contrário das fadas menos evoluídas, caem para trás e se confundem com as forças fluentes da aura. A sua figura é perfeitamente proporcionada, com formas arredondadas como as de uma garotinha. Na mão direita, ela segura uma varinha de condão. Embora sua expressão seja de pureza e ingenuidade, o rosto transmite ao mesmo tempo uma decidida impressão de força. Isso se nota particularmente nos olhos azuis e abertos, que ardem como chama e têm todo o aspecto de fogo vivo. A testa é alta e imponente, os traços são pequenos e redondos, as pequeninas orelhas constituem um poema de perfeição física. Não existe nenhuma angulosidade nesta figura de uma beleza transcendental.

O porte da cabeça, do pescoço e dos ombros é majestoso, sendo toda a sua pose um modelo de graça e beleza. Uma radiação azul clara envolve essa gloriosa criatura, tornando-a ainda mais bela, enquanto jatos de luz dourada partem de sua cabeça e a circundam. A parte inferior da aura é cor de rosa e iluminada por uma luz branca.

Ela tem consciência de nossa presença e, por isso, permaneceu graciosamente imóvel para que essa descrição pudesse ser feita. Ela ergue a varinha de condão que possui aproximadamente o comprimento de seu antebraço e brilha com uma luz branca, ardendo com uma luz amarelada nas extremidades. Ela se inclina graciosamente, exatamente como uma prima donna faria para agradecer a uma plateia educada. Ouve-se uma música um tanto tênue e remota, demasiado sutil para que eu possa representá-la, uma música que seria como que produzida por minúsculas agulhas, delicadamente entoada e marcada pela batida de martelos também minúsculos. Trata-se antes de uma série de tinidos do que de uma melodia contínua, talvez porque eu seja incapaz de captá-la integralmente. O grupo, então, levanta voo e desaparece no ar.



Fonte: Livro com título original “Fairies at work and play” por Geoffrey Hodson. Tradução do título para o português ficou como “O Reino dos Devas e dos Espíritos da Natureza”. Editora Pensamento, São Paulo.

Tradução do livro: Hugo Mader.

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Na contracapa encontra-se o seguinte texto:

O REINO DOS DEVAS E DOS ESPÍRITOS DA NATUREZA – Geoffrey Hodson

“Posso corroborar integralmente muitas das descrições dos espíritos da Natureza fornecidas pelo Sr. Hodson, assim como me sinto em perfeita harmonia com a atmosfera geral que seu livro transmite. Pequenos detalhes, aqui e ali, demonstram inequivocamente, para um irmão clarividente, que o autor viu o que descreve. A todo momento sobressaem pormenores que recordam minhas próprias investigações de há muitos anos. O Sr. Hodson parece ter-se consagrado principalmente às maravilhosas criaturinhas que se empenham de corpo e alma no aprimoramento do reino vegetal, e fornece um admirável relato de suas realizações [...] captando, do modo mais admirável, o tom eminentemente alegre da existência dos espíritos da Natureza.

Por isso ele se faz merecedor das maiores congratulações, pois possui naturalmente faculdades para cuja aquisição a maioria de nós teve de lutar tanto e tão arduamente. Que logo chegue o dia em que tais faculdades se tornem mais comuns e em que a humanidade, por obra de seu progresso, alcance uma melhor compreensão do plano divino, a fim de que possamos modelar nossas vidas de um modo mais coerente com a Vontade Suprema.”
C. W. Leadbeater

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