A maneira de viver de um deva é muito diferente da maneira de qualquer ser do fluxo atômico. Pedras, plantas, animais e seres humanos são todos relativamente imóveis fisicamente e têm também lampejos em relação à sua consciência. Todo o modo de crescimento e mudanças, no fluxo atômico, é de concentração, fricção, tensão e labuta.
Por exemplo, uma pressão imensa transforma a pedra em cristal. O broto tem que arrebentar o invólucro da semente. O animal trabalha para ter alimento e proteção. E naturalmente, para o ser humano, a fricção interna é a dinâmica para o crescimento e a mudança.
Para os devas, entretanto, a existência é muito diferente. A liberdade de movimentos através do espaço, e a expansão da consciência são naturais. A percepção da perfeição e a realização harmoniosa não exigem luta, mas são naturalmente conhecidas. O meio ambiente dévico é experimentado continuamente, divinamente padronizado e perfeitamente revelado.
A matéria e a forma densa, não são para eles uma fonte de ilusão. A percepção dévica dança harmoniosamente com os ritmos e ciclos do tempo e energia, à medida que são revelados.
Em sua essência e em sua natureza a consciência dévica é normalmente aberta, pura, expandida, serena, rítmica, musical, confiante, bondosa, empata, cooperativa, inocente e carinhosa.
Através dos tempos, os devas aprenderam a tornar-se mais centrados, mais capazes de tomar iniciativa, de maior ação positiva e mais criativos. A sua mais frutífera fonte de aprendizado, é com os seres humanos – uma espécie não amplamente conhecida por sua sensibilidade à percepção cósmica, mas famosa por estar sempre fazendo.
O relacionamento entre os devas e os seres humanos é, portanto, mutuamente benéfico. Os devas adquirem uma experiência de percepção e de atividade centradas. Os seres humanos, por outro lado, entregam-se suavemente à quietude e sensibilidade da percepção dévica. Se esse relacionamento for conseguido da maneira correta, ele está começando a criar a mais perfeita ecologia.
A chave principal, portanto, para entrar em relacionamento com os devas é realmente começar a se entregar a seus atributos. Isto significa, da melhor maneira possível, começar a se entregar ao silêncio, à harmonia, à aceitação tranquila e ao conhecimento de que tudo é perfeito no cosmos. Isso requer uma disciplina simples e contínua.
Fonte: Livro – Devas, Fadas e Anjos – Uma abordagem moderna.
Autor: William Bloom. Editora: SHAKTI. Direitos adquiridos para língua
portuguesa no Brasil pelo GRUPO 4.
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De acordo com o texto acima, podemos concluir que, existe vida
dévica por toda parte. Quero acrescentar também que é possível sim seres dévicos
com um nível maior de consciência encarnarem aqui na Terra, ou seja, virem ter
uma ou várias experiências como consciência humana, mas sempre mantendo sua
essência dévica (tome o meu caso por exemplo, sou um ser dévico encarnado aqui
no plano físico, uma expressão de minha Alma matriz faz parte de um agrupamento
específico de devas encarnados, qualquer médium com uma excelente sensibilidade
pode confirmar isso), e também é possível uma consciência humana ter vivências
no Reino Dévico, falarei mais detalhadamente sobre isso em uma futura postagem.
O Universo e os multiversos estão em expansão, assim como nossa consciência,
portanto, isso tudo faz parte do plano de alma de cada um em busca do
desenvolvimento do Amor incondicional.
Bênçãos e Luz!
Namastê!
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