EPISÓDIO 45
A malva é um nome vulgar de diversas espécies de plantas herbáceas da família Malvaceae.
Este nome provém da palavra grega "malake" que significa "suave", uma vez que a planta cura e acalma.
Nativa da Europa e Ásia ocidental. Desde o século VIII a.C. que as malvas eram conhecidas e utilizadas tanto na culinária como para fins terapêuticos.
Era já conhecida dos gregos e romanos que muito a apreciavam. Alguns médicos gregos recomendavam-na para aliviar e curar picadas de insetos. Distribui-se geograficamente pelas regiões tropicais, subtropicais e temperadas da África, Ásia, Europa, Brasil, e também em Portugal.
Carlos Magno utilizava-a como planta ornamental dos jardins imperiais. Para os pitagóricos era considerada planta sagrada, pois libertava o espírito da escravatura das paixões. Plínio, grande historiador e investigador romano que morreu queimado na explosão do Vesúvio, recomendava uma poção à base de suco de malva o que evitaria indisposições durante todo o dia. Na Idade Média, a alteia e a malva eram plantadas nos jardins dos mosteiros e utilizadas pelos monges para fins terapêuticos. Na medicina tradicional chinesa usam-se as sementes de malvas.
As partes da malva usadas para fins medicinais são suas folhas e flores para chás ou infusões.
Fitoenergética
Cria conexão com energias de esferas espirituais. Ajuda a tomar decisões, respeitar hierarquias, eliminar medos, criar sentimento de justiça, aceitar as dificuldades da vida e mudar de atitude. Limpa os miasmas que causam dor e desconforto físico.
Essa planta personifica a esperança infinita e a capacidade de resistir a tristezas e dificuldades.
Para o chá: Colocar 2 colheres (de sopa) de folhas secas de malva em uma xícara de água fervente. Deixar repousar por 10 minutos. Coar e beber 3 vezes ao dia.
Propriedades medicinais
O chá de malva pode ser tomado e é excelente para combater a prisão de ventre, soltar o catarro, combater a dor de garganta. Outra forma de aproveitar as propriedades das flores de malva é fazendo um cataplasma com as folhas e flores amassadas, que podem ser aplicadas nas picadas de inseto e feridas porque tem ação cicatrizante.
As malvas são extremamente ricas em mucilagem especialmente na raiz, o que lhe confere grande parte dos seus méritos terapêuticos.
Em cataplasmas pode utilizar-se para extrair furúnculos, abcessos, estilhaços ou outras impurezas e inflamações da pele. Em clisteres, para limpeza dos intestinos, revestindo-os ao mesmo tempo de uma camada de mucilagem.
As propriedades da malva incluem sua ação adstringente, diurética, emoliente, expectorante e levemente laxante.
Contraindicações
O principal efeito colateral da malva é a intoxicação, quando utilizada em grandes doses. Além disso, o chá de malva está contraindicado durante a gravidez e a amamentação.
Diabéticos também não podem fazer uso devido ao fato dessa planta se desdobrar quimicamente em glicose.
Restrições quanto à Fitoterapia: no uso interno, pode causar desconforto abdominal e diarreia quando em doses altas. Contraindicada para pessoas com diarreia crônica.
Busque sempre o auxílio de um especialista antes, durante e depois de qualquer tratamento. Em caso de reações indesejadas, suspenda o uso e relate o ocorrido imediatamente a um profissional.
Fonte: GIMENES, Bruno J. Fitoenergética – A Energia das Plantas no Equilíbrio da Alma. 6ª ed. Nova Petrópolis: Luz da Serra Editora, 2012.
https://www.tuasaude.com/malva/
https://lifestyle.sapo.pt/saude/saude-e-medicina/artigos/malva
https://asenhoradomonte.com/2012/11/03/propriedades-e-indicacoes-terapeuticas-malva/
Colaboração: Maria Isabel (Terapeuta Fitoenergética) curaverde.fitoenergetica@gmail.com
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