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21 de maio de 2021

Introdução ao Mundo das Fadas

 



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INTRODUÇÃO AO MUNDO DAS FADAS


Muitas pessoas desejam, até com veemência, acreditar na existência das fadas. A Gente Pequena está tão ligada às felizes recordações da infância que essas lembranças as deliciam, como parte de um mundo menos materialista. Mas, para a maioria de nós, as fadas permanecem como uma ilusão perdida. Por sorte, isso não acontece com todos. Eu, entre outros, tenho visto toda espécie de fadas, até onde vai minha memória, e ainda as vejo diariamente. Entendo por vê-las que elas estão fora de mim tanto quanto árvores, e são vistas com a mesma objetividade.

 

Nas páginas seguintes eu me proponho a transformar esses adoráveis seres numa realidade igual à minha. É melhor tentar de início deixar bem claro qual o motivo que me deu algumas vantagens especiais para tanto. Em primeiro lugar, tendo nascido no Oriente, nunca fui desencorajada em minhas observações sobre fadas, porque há muitas pessoas lá que realmente as veem – e muitas mais que nelas acreditam. Por esta e por outras razões, o poder de vê-las, que não é incomum em crianças, persistiu em mim. Depois, tive a boa sorte de entrar nesta vida numa família e entre amigos que incluíam algumas pessoas que também podiam vê-las; e, por fim, as viagens aumentaram essa lista. Portanto, o que vou relatar aqui não é a imaginação única de uma criança isolada. É informação reunida em muitos contatos e conversas com fadas através do mundo inteiro, em circunstâncias perfeitamente naturais, apesar de nada comuns. Podemos comunicar-nos com esses seres de modo exatamente tão definido como nós, criaturas humanas, dialogamos – e ainda melhor pois, apesar de o método ser meio diferente (o que descreverei em breve), é mais rápido do que a fala e possibilita um intercâmbio mais correto.

 

É importante mencionar essas coisas porque, assim que vemos o mundo do ponto de vista das fadas, temos uma rápida visão de um novo universo. Tantas coisas que nos parecem importantes não têm para as fadas o mesmo significado. A vida e a morte, por exemplo, são coisas sobre as quais elas sabem tudo; para elas, não acarretam incerteza ou tragédia. A humanidade, com tanta frequência, encolhe-se diante da vida e teme a morte. As fadas realmente vêm o fluxo da vida através de todas as coisas. Nós vivemos num mundo de formas sem compreender a força vital que há por trás dessas formas. Para nós, a perda da forma significa o fim da vida; as fadas, porém, nunca se decepcionam assim. Elas têm uma lição perspicaz e poderosa para nos dar.

 

Porque a maioria das pessoas não vê as fadas ? Elas vivem no mesmo mundo que nós, mas seus corpos são menos densos que os nossos, ligeiramente menos densos do que o gás mais tênue. Tenho a certeza de que o véu existente entre nós e elas é extraordinariamente fino – tão fino que quase todos poderiam penetrá-lo com um pequeno esforço na direção certa. A dificuldade é indicar essa linha certa, sobretudo fazer com que outros a compreendam. O fato mais certo é que uma forte razão para que não as vejamos sempre deve-se a uma diferença de ponto de vista. Portanto, se o que escrevo aqui pode ajudar a modificar o ponto de vista com relação ao mundo mágico, ajudará a fazer com que sempre haja mais pessoas capazes de vê-lo.

 

Isto, é claro, não é tudo. É preciso despertar um sentido especial em quem quiser ver fadas. A espécie de mundo em que elas vivem não afeta diretamente os nossos sentidos habituais. As fadas não podem ser tocadas ou sentidas. No entanto, podem sem dúvida serem vistas. Na verdade, a visão comum é uma ajuda para vê-las, mas esse sentido em si mesmo é grosseiro demais para apreender a luz que elas emanam. Todos têm, latente, um sentido mais delicado do que a visão, e certo número de pessoas – surpreendentemente um grande número – bem aguçado. É este senso mais elevado de percepção que é usado para observar as ações do mundo das fadas. Afinal, todos têm uma grande variedade de equipamentos sensoriais. O tato revela os sólidos, o paladar nos fala sobre os líquidos e o sentido do olfato denuncia os gases. A visão é ainda mais sutil, e a série não termina aí. Existe uma força de visão especial chamada clarividência – ver com clareza.

 

O fato é que há uma base física real para a clarividência, e essa faculdade não é especialmente misteriosa. O poder está centrado naquele minúsculo órgão do cérebro chamado glândula pituitária (hoje também chamada de glândula pineal). A espécie de vibração desenvolvida é tão sutil que nenhuma abertura física na pele é necessária para dirigi-la até esse corpo pituitário; mas há um lugar especial entre os olhos, acima do cavalo do nariz, que age como a abertura externa para essa glândula interna. É como se estivéssemos olhando desse lugar situado na testa, exatamente como se, na visão comum, estivéssemos olhando com os olhos, apesar de sabermos que apenas estamos vendo através deles. Suponho que existe uma diferença entre esse lugar sensível na superfície e a glândula pineal interna, que não é uma estrutura nervosa de qualidade física habitual. Mas a percepção age exatamente como eu disse. Quando é necessário olhar para dentro desse mundo mais belo, no qual as fadas e outras espécies de seres existem, basta apenas concentrar-nos por um momento ao longo dessa linha de visão e o sentido responder quase como se os olhos (mas, neste caso, um só olho) se tivesse aberto. Dizem-me (pois não pretendo ser muito bem informada sobre biologia) que houve outrora, nos animais primitivos, ancestrais do homem, uma conexão entre a glândula pineal e a pele, com uma abertura externa. A atual região pituitária é considerada como um remancescente atrofiado daquela época. Mas os médicos estão longe de julgar que a glândula é um remanescente inútil, pois ela guarda, em suas duas partes, alguns dos elementos que são componentes do fluxo sanguíneo e que têm uma poderosa influência sobre o crescimento e sobre outras funções. Portanto, a glândula pineal/pituitária está muito viva e é importante nos seres humanos. Sem dúvida nenhuma, tem a possibilidade de receber vibrações muito delicadas de um mundo de coisas que são mais sutis do que algo que conhecemos. Eu gostaria de tornar isto mais claro ainda, mas talvez a explicação dada seja a melhor possível. Talvez, de certa maneira seja bom que tal sentido não esteja tão facilmente à mão, pois alguém poderia forçá-lo a funcionar. Digo isso porque qualquer esforço violento para instigar a natureza além de seu momento é causa frequente de muitos perigos. Às vezes, há quem se force a um estado de clarividência usando sua vontade, tomando drogas, ou realizando outras práticas. Entretanto, se tal desenvolvimento não é natural, via de regra não é isento de perigo. Mas isto não o torna menos real, em casos em que o poder ocorre de maneira perfeitamente normal.

 

Sempre se pergunta porque nem todos podem ver as fadas. Creio que isso se deve, em parte, ao fato de ninguém tentar fazê-lo nem quando ainda é criança e muito menos quando está crescendo; o resto da resposta é que os poucos sabedores de que as fadas existem não procuram vê-las da maneira correta. Mais para o fim destas páginas terei algo a dizer sobre isso e, portanto, o assunto deve ficar por aqui. Quanto a mim, eu posso ver fadas. Posso vê-las com os olhos fechados, mas em geral não os fecho, pois além de ser desnecessário, quando a visão clarividente as traz para seu âmbito, a visão comum ajuda muito observar detalhes.  E muitas fadas estão tão próximas da visão comum que é muito mais fácil estudá-las assim. Não sei qual é exatamente a espécie de luz que emanam ou refletem (pois são luminosas), porque não sou da área da física e, mesmo que eu fosse, que instrumentos poderia usar para estudar algo tão sutil ?

 

Um amigo cientista sugeriu que eu olhasse as fadas com e sem óculos, a fim de fazer algum teste sobre a espécie de luz de que se trata. Eu o fiz e descobri que as fadas ficam diferentes quando vistas com óculos, assim como as árvores. Mas talvez a distorção se deva ao efeito sobre a visão comum.

 

Além disso, não parecem tão visíveis através de uma vidraça de janela. Surge aí novamente a mesma questão: é a diminuição da luz que afeta a visão de olhos comuns ? As experiências deste gênero necessitam da ajuda de certo número de pessoas que tenham visão clarividente e, para serem frutíferas, deveriam estender-se durante um longo período de tempo. É melhor estabelecer os fatos que pareçam importantes e continuar com a questão total de saber como são as fadas, pois é esse nosso principal propósito.

 

Devo começar por dizer que, no mundo invisível, há muitas qualidades de criaturas e de atividades, além das fadas. Não é a meta deste livro o alongamento sobre as outras coisas; no entanto, algumas delas estão tão intimamente ligadas à vida e ao trabalho das fadas que terei de mencioná-las no momento oportuno.

 

Antes de mais nada, devo explicar que há duas importantes formas de vida relacionadas com as fadas e que fazem parte do reino da natureza. Na verdade, as fadas fazem parte de uma grande linhagem evolucionária, paralela à humanidade. Ela começa, assim como a linhagem humana, com algumas formas extremamente primitivas e se eleva, passando pelas fadas (que estão em vários estágios de evolução) tendo como nível mais elevado os que são tradicionalmente chamados anjos ou devas.

 

Podemos dizer em linhas gerais que as fadas estão para os anjos assim como os animais estão para os homens. Quase todas as fadas se relacionam com os processos da natureza, o que descreverei mais tarde, juntamente com muitos dos anjos. Estes não são o tema deste livro, a não ser quando relacionados com as fadas, mas gostaria de dizer que as ideias convencionais sobre eles ficam, no todo, bem longe dos fatos. Os anjos são muito mais interessantes em si mesmos do que se julga, pois realmente existem e vivem. A ideia convencional sobre os anjos nunca me atraiu, pois são retratados como seres com toda espécie de virtudes mas muito pouca personalidade, enquanto que, na realidade, os anjos têm individualidades vívidas e são fascinantes. São seres fortes, nada negativos ou fracos.

 

Um fator na crença popular sobre os anjos é correto, quanto a serem de inteligência superior a dos homens. Muitos e muitos são imensamente superiores, é claro – seres magnificentes. Da mesma forma, muitas fadas são muito mais inteligentes e mais altamente desenvolvidas do que os animais. Penso que as fadas, como um todo, são mais evoluídas do que os animais. Isto também vai ser revelado à medida que prosseguirmos, pois teremos casos e exemplos específicos.

 

Um fato singular me impressiona sempre que debato isto com outras pessoas, em todo lugar. Ainda que muita gente seja criada com a ideia de que as fadas são apenas uma ilusão ou uma fantasia, ao passo que os anjos são reais, na verdade quase ninguém acredita em anjos, enquanto que muitas pessoas realmente acreditam em fadas, a despeito de tudo. Isto deve-se ao fato de que as fadas estão mais próximas das pessoas do que os anjos. Apesar de não precisar ser assim – isso se dá por culpa dos homens. Há também outra causa: as fadas são associadas em muitas mentes com coisas alegres, ao passo que os anjos são associados com formas de adoração, afastadas de nossa experiência ou relacionadas com eventos tristes, tais como morte e sofrimento.

 

Os seres menos elevados deste rio evolucionário podem ser chamados de “elementais”, porque sua vida é pouco organizada e porque eles, tal como os elementos, não tem sentimento e, é claro, nem pensamento. São em geral pequenos, mas variam grandemente em tamanho e são enormemente diferentes em caráter e função. Mas não devemos preocupar-nos muito com eles, exceto quando ocorrem naturalmente nos relatos sobre fadas.

 

A vida elemental, como a das fadas, fica também em contato próximo dos seres humanos. A vida das fadas, que é muito diferente das formas elementais, apesar de procederem delas num sentido evolucionário, tem muitos contatos notáveis com a linguagem humana. Não é tão fácil entrar em contato com anjos, no entanto. A matéria da qual é feito o corpo de um anjo é muito mais fina do que a do corpo das fadas, e absolutamente não é visível ao olho físico. Os anjos necessitam de uma pura forma de clarividência para a observação, tão fino é o material de que seus corpos são feitos. Portanto, ao passo que os anjos quase nunca são vistos com a visão física, as fadas podem ser vistas desse modo, sobretudo com o canto do olho. Há certo número de pessoas que é capaz de ver as fadas dessa forma. A teoria que o explica é que a parte central da retina é tão usada para a visão comum que não responde às vibrações mais delicadas da luz das fadas, enquanto que o resto da retina está sem sobrecarga e mais apropriado para tais usos. No capítulo sobre evolução, teremos algo sobre a relação da vida elemental com a forma seguinte, mais elevada que todas, dos anjos que encimam essa linha evolucionária.

 

Devo esclarecer que, neste livro, descrevi apenas uns poucos dentre os milhares de gêneros de fadas que existem. Não quero que alguém suponha que eu penso ter visto todas as espécies. Não sei se elas são tão numerosas e variadas como insetos, pássaros, mamíferos e peixes, mas existem em grande variedade e quantidade. Creio que serão dados nomes diferentes e apropriados, com o correr do tempo, a todas as espécies e gêneros.

 

Na verdade, em antologias diferentes elas têm nomes. Mas evitei esses velhos termos. Eles têm tantas associações com a simples crença, não com o conhecimento, que afastam do assunto assim como a discussão de realidades. Além do mais, certo número de ideias preconcebidas saltam para o interior das mentes quando os termos elfo, troll, ondina e semelhantes são usados. Estas ideias, às vezes, são corretas e, às vezes, erradas mas, para não incorrer em erro, ignorei a maioria desses velhos nomes e adotei outras denominações que me pareceram mais úteis. Também chamei a todo o reino “das fadas”. Algumas vezes, estes seres são, em geral, classificados como espíritos da natureza, ficando o terma “fada” reservado só para um tipo especial pertencente aos bosques ou jardins. Isso talvez seja uma boa ideia em relação à exatidão, mas o termo fada é compreendido de maneira mais generalizada do que eu empreguei para todo o reino.

 

Há uma divisão muito clara, dentro desse reino, assim como no mundo dos animais e das plantas, e essa divisão se dá entre as fadas dos vários elementos. Portanto, arranjei a parte descritiva deste livro para que se conforme com a grande divisão natural das fadas, isto é, as da Água, as do Fogo, as do Ar e as da Terra.

 

Pois as fadas da água são bem diferentes das de qualquer outro elemento; o ar oferece variedades que diferem do resto, tal como os pássaros são diferentes dos peixes e dos insetos, e assim por diante. Isso fornece uma natural e inevitável classificação que não depende tanto de uma experiência física. Os grupos se fundem uns nos outro, tal como, em nosso mundo sólido, alguns peixes podem voar um pouco, algumas criaturas terrestres são capazes de nadar, etc. Mas é, apesar de tudo, uma divisão clara e real.

 

Entretanto, existe entre todas elas um tipo que caracteriza completamente o termo fada. Trata-se da fada dos bosques e dos jardins, que figura com frequência nestas páginas. Elas são encontradas em toda parte e variam na humanidade. Talvez o melhor meio de mergulhar em nosso assunto é escolher algumas dessas fadas da terra e descrevê-las extensivamente, na esperança de que, com sua ajuda e companhia, possamos entrar livre e alegremente no reino desse povo muito real, encantador e amigo.


Do Livro: O Mundo Real das Fadas - Dora Van Gelder

Editora Pensamento

Tradução: Isa Silveira Leal

Digitação e Voz: Leony Nogueira. 

Por favor mantenha todos os créditos.



10 de maio de 2021

PREFÁCIO - O MUNDO REAL DAS FADAS

 



Gravação em áudio - Soundcloud


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PREFÁCIO

 

Se me perguntarem: “Você acredita em fadas?” – eu só posso responder que acredito em Dora Van Gelder, o que equivale a uma afirmativa, baseada no princípio de que as coisas iguais às mesmas coisas são iguais entre si. Pois ela é Ariel, ela é Puck, ela é “um espírito e, no entanto, é também uma mulher”. Quase sempre, enquanto a ouço falar sobre fadas, minha inteligência puramente racional,  medida-padrão nesta parte tridimensional do mundo, parece que me abandona, pois é inadequada para esse mundo de maravilha que sua clarividência nos descortina.

 

Não posso deixar de acreditar que seus contos sobre fadas não sejam contos de fadas, mas sim reflexos de uma fase da vida que nos é estranha por ser invisível. Ainda assim, não mais estranha do que o mundo dos insetos no qual – espantoso, macabro, absurdo – acreditamos por ser visivelmente “métrico”, e por essa razão não menos real do que o mundo das fadas.

 

Mas a fronteira entre o mundo transcendental e o “mundo concreto” é muito menos definida e estável do que parece. O limiar que divide o mundo numeral do fenomenal deve sua própria existência ao fato de que apenas certas oitavas de vibração reagem sobre nosso mecanismo sensorial, de modo a produzir as sensações de tato, audição e tudo o mais. Desse modo, o tangível, o visível, o audível constituem o que chamamos de mundo “real”; mas até o homem de ciência, materialista, sabe que essas palavras assim aplicadas não têm validade, pois seria absurdo negar uma realidade igual às outras oitavas de vibração com as quais o mecanismo sensorial deixa de estabelecer relação. A conclusão inevitável é de que, mesmo sendo ‘irreal’ para nós, o mundo chamado transcendental é tão verdadeiro quanto o mundo físico. É impossível, portanto, negar que o mundo das fadas exista, tanto quanto o “fatual”.

 

Também devemos ter em mente que esse mundo de percepção sensorial está sujeito a variações de tamanho devidas, em primeiro lugar, às grandes diferenças de sensitividade dos indivíduos, e em segundo lugar pelos apoios mecânicos, como o microfone, o telescópio, o microscópio. O ouvido do músico pode detectar tons inaudíveis para os menos dotados; os olhos de um pintor são capazes de discernir cores do arco íris numa cortina batida de sol, onde outros apenas percebem o branco; o sentido do olfato de um cão abre-lhe um mundo que seu dono ignora; os olhos da coruja atravessam a escuridão, assim como os do abutre ultrapassam o nevoeiro; enquanto que esses dons raros, mas autênticos de clarividência, tais como os de Dora Van Gelder sobrepujam totalmente o limiar psicofísico.

 

Aquilo que estamos acostumados a nos referir como “o mundo da realidade” deve, portanto, ser concebido como a parte do mundo transcendental, maior e inexplorada, que a fraca e flutuante percepção sensorial é capaz de iluminar. O limiar psicofísico torna-se então apenas o limite exterior da irradiação que esta luz de candeeiro cria à medida que avança – pois, na verdade, avança, ou melhor, amplia-se. Isso porque, no processo evolucionário, o limite entre a parte transcendental e a parte apreendida terá sido empurrada para diante na mesma direção, devido ao fato de que o número de sentidos aumentou e de que sua capacidade funcional cresceu, enquanto seu poder também foi enormemente ajudado pela invenção. Tudo isso constitui causa e efeito, na expansão da própria consciência.

 

Pois toda evolução é, em última análise, a evolução da consciência – uma sempre crescente percepção – e o homem é preeminentemente “aquele que conhece”. O desejo de conhecer, mais cedo ou mais tarde, cria os órgãos e instrumentos necessário ao conhecimento. Por outro lado, verifica-se um espantoso fenômeno no domínio da ciência física: sai intensiva preocupação com os fenômenos – seu esforço para descobrir a causa deles – levou diretamente ao mundo normal, ao interior dos fenômenos. A astrofísica e a química lidam agora com fantasmas, que na verdade são fatos. A matéria, no antigo significado da palavra, desapareceu; o tempo e o espaço são telescopiados juntos, numa abstração matemática; cada conclusão é rapidamente absorvida por outra, mais etérea e fantasmal, até que, com o “princípio da incerteza” do Dr. Werner Heisenberg, parece que alcançamos os limites do mundo métrico, pois esse princípio significa, na verdade, que se um elemento é medido, com certeza o outro deve permanecer incerto, destruindo portanto a velha gabolice do físico que afirmava que, tendo em mãos todos os detalhes de um sistema, seria possível predizer sua futura condição.

 

Desta maneira, a ciência, que é o conhecimento baseado na observação exata e no correto pensamento do mundo acessível aos sentidos, é por seu desenvolvimento o que dilacera este mundo, assim como um carvalho em crescimento destrói o vaso que o contém. Hoje, a hipótese suplanta a hipótese tão rapidamente que Eddington declarou na tribuna que, mesmo durante o tempo de sua palestra, alguma nova teoria talvez suplantasse aquela que ele estava difundindo. Isso se parece com a profecia de Ouspensky de que “a ciência deve chegar ao misticismo”, para entrar em processo de realização. Certamente a ciência esclareceu o assunto e preparou o caminho para que a mística se aproximasse dos mistérios da existência, aproximação essa feita por apreensão direta – ou aproximação emocional, se preferirem – pois o próprio Eddington afastou o estigma de tal aproximação, declarando que certos estados de percepção têm pelo menos um significado igual ao daquilo que chamamos de sensações, e que entre estas deve ser encontrada a base da qual surge uma religião espiritual – e, acrescentemos, o conto de fadas.

Estendi-me, sobre tudo isto tão longamente para que o leitor não fique desconfiado nem rejeite o fato de que este livro é, confessadamente, fruto do método da “apreensão direta”. Desejei demonstrar, mesmo não sendo este o método aceito e benquisto pela ciência, que nem por isso se trata de um método anticientífico, nem pode ser desacreditado e posto de lado. Trata-se de um método perfeitamente válido, apesar de não ser ortodoxo. Tal como diz Dora Van Gelder, há tantas pessoas que não acreditam no mundo mágico, e tantas outras que desejam acreditar, e que acreditariam não fosse a errônea noção de que a ciência “eletrocutou Papai Noel”, que seria uma pena se essas pessoas fossem afastadas do limiar desse mundo de maravilha devido à suposição errônea de que a ciência erigiu ali um cartaz com os dizeres: “Não ultrapassar; os transgressores serão punidos”. Esse cartaz não existe.

 

Eddington não encontra melhor nome para o fundamento ou base de todos os fenômenos do que “matéria mental”, porque só é apreensível pela mente e forma uma coisa só com a sua natureza. Mas a mente implica consciência, e a consciência, até onde nossa experiência nos ensina, é atributo de uma pessoa ou de um ser – uma condição de existência. Portanto, esse vasto setor da vida, do qual a ciência reserva para si um pequeno segmento – aquela parte com que se pode lidar matematicamente – temos liberdade para considerá-lo povoado de seres – até mesmo de fadas. Se preferirmos, de tronos, de dominações, de principados, de potestades, de querubins e de serafins – e a ciência não terá poder para nos impedir.

 

Neste livro, Dora Van Gelder afirma que o amor, a vontade e a inteligência entram em todas as operações da natureza que uma ciência materialística nos ensinou a considerar simplesmente mecanicista e nos apresenta uma hierarquia de seres que são os instrumentos dessas operações. Filosoficamente, essa visão do universo poderia ser chamada de animista, e nada há de novo nisso. Ela tem uma base mais sensata do que qualquer teoria mecanicista, porque ambas são inevitavelmente dualísticas e transgridem o princípio da necessária uniformidade. Não temos nenhum dado para aceitar o movimento como um princípio fundamental do mundo, e se é impossível admitir por trás dos palcos da criação do mundo um motor mecânico inconsciente, então é necessário considerar o mundo como algo vivo e racional. Pois uma ou outra dessas duas coisas deve ser verdadeira: ou é mecânica e morta – “acidental” – ou é vida, animada. Não pode haver nada morto na natureza viva e não pode haver nada vivo numa natureza que é morta no sentido de que é sem consciência. O “materialismo monístico” é uma contradição em termos; o materialismo só pode ser dualístico.

 

Dora Van Gelder foi criada no Oriente, onde o visível e o invisível se superpõem e se interpenetram de tal maneira e até um ponto estranho e incrível para os hábitos ocidentais de pensamento. Seus pais eram dotados do mesmo poder de clarividência que ela possuía, e em sua tenra infância ficou sob a tutela de C.W. Leadbeater, o famoso ocultista. As maravilhas que narra aqui, portanto, não lhe pareciam absolutamente extraordinárias, pois faziam parte do conhecimento comum e da experiência daqueles com os quais conviveu e que mais amou; e durante muito tempo ela viveu sob a ilusão de que essa “segunda visão” era uma faculdade que todos possuíam.

 

O folclore de todas as nações é rico em criaturas do ar e da água, que são induzidas, pelo amor de um mortal, a tomar a forma humana e a sujeitar-se à experiência humana, ao mesmo tempo em que mantém contato com o seu mundo e com os habitantes desse mundo. A cosmoconcepção teosófica também sanciona a ideia de que um mebro da evolução Deva possa alguma vez, pelo interesse de uma experiência ou desenvolvimento especial, encarnar-se entre os homens. Tão absurda quanto essa ideia possa parecer ao pensador convencional, esta é a única ideia que, no meu parecer, pode de algum modo explicar Dora Van Gelder. Por mais que eu tente, não consigo dramatizá-la como tendo incorrido nessa evolução ascensional, perigosa, lenta, dolorosa, desde o animal até o homem, que é, de forma tão evidente, o atalho da origem humana que o animal imperfeitamente desenvolvido continua a ver com seus olhos humanos e que se atrai no pensamento e na ação. Para todos estes, Dora é como Ariel para Caliban. Não que lhe faltem simpatia e compreensão: ela as tem. Mas sentimos que é justamente para possuí-las que ela assumiu uma aparência carnal neste áspero mundo de sonhos corrompidos. Não preciso apresentar sua atitude verdadeira e habitual e seu ponto de vista, porque até ofuscam pela clareza de seus escritos. Seu livro News from Nowhere é iluminado por uma luz deslumbrante por sua intensidade; nele, vibra uma alegria quase perturbadora na sua jucundidade, e revela uma fé na Grande Beneficência que é quase mais “incondicionalmente incondicional” do que a fé dos mais fiéis. Estas coisas irrompem através da sequência de sua narrativa sobre a história natural do país das fadas como a luz do Sol cortando uma nuvem. O livro inteiro, apesar de falhar por vezes devido às hesitações perceptíveis na narrativa da escritora, e ao andar como um pedestre ao qual procurou disciplinar seus pés dançantes, está saturado por uma beleza élfica, “rica e estranha”. Não posso imaginar de que maneira o leitor cético será capaz de resistir a essa divina invasão.

 

É um livro cheio de “conhecimento do coração”, pois afirma coisas em que o coração forçosamente deve acreditar: a unidade da vida, o domínio do amor, a existência de “um bem para todos nós”, a despeito de toda espécie de aparência maligna.

 

Não posso prestar-lhe mais elevado louvor do que dizer que o seu livro é como a infância. Que os leitores se integrem, portanto, enquanto o lerem, na infância.

 

Claude Bragdon


Do Livro: O Mundo Real das Fadas - Dora Van Gelder

Editora Pensamento

Tradução: Isa Silveira Leal

Digitação e Voz: Leony Nogueira. 

Por favor mantenha todos os créditos.




26 de abril de 2021

COMO PLANTAR CAMOMILA

 


Camomila é um dos nomes dados a diversas plantas que possuem flores parecidas com pequenas margaridas. Duas espécies se destacam por serem as mais cultivadas: a camomila alemã (Matricaria chamomilla) e a camomila romana (Chamaemelum nobile ou Anthemis nobilis).


Camomila verdadeira X camomila falsa 


Ambas são chamadas de “verdadeira camomila” e “falsa camomila”, variando conforme a região qual é conhecida como verdadeira e qual é conhecida como falsa.

As flores são usadas para diversos fins medicinais e para fazer chás. As folhas ou seus óleos essenciais são usados na preparação de algumas bebidas alcoólicas (licores, vinhos e cervejas), doces (balas, gomas de mascar, sorvetes, etc.) e em vários produtos de higiene e beleza (shampoos, sabonetes, pastas de dente, etc.).

Ambas espécies são cultivadas também como plantas ornamentais em jardins.

A camomila alemã é a mais cultivada, sendo a mais apreciada como chá por seu sabor que é mais doce que o da camomila romana, sendo o desta mais amargo.


Camomila alemã X camomila romana

A camomila alemã pode chegar a 1 metro de altura, sendo mais ereta que a camomila romana, que apresenta um hábito mais rastejante, atingindo cerca de 25 cm de altura.



Os folíolos – segmentos das folhas – da camomila romana são mais achatados e mais espessos que os da camomila alemã; suas inflorescências são solitárias e terminais, ao passo que as inflorescências da camomila alemã surgem em cachos (corimbos).

Além disso, o receptáculo da inflorescência da camomila alemã é geralmente oco enquanto o da camomila romana é sólido.

Como plantar camomila?

O solo deve ser, preferencialmente bem drenado, leve, fértil, rico em matéria orgânica, com pH entre 6 e 6,8. No entanto, a camomila pode crescer bem em diversos tipos de solo, incluindo solos pouco férteis, desde que não sejam muito ácidos.

A camomila alemã é propagada a partir de sementes. A camomila romana pode ser propagada por sementes ou por divisão de plantas bem desenvolvidas.

As sementes podem ser semeadas no local definitivo ou em sementeiras, transplantando as mudas quando estas possuírem de 2,5 a 5 cm de altura. Semeie a uma profundidade máxima de 0,5 (meio) centímetro ou apenas pressione levemente as sementes no solo. A germinação leva normalmente uma ou duas semanas.

O espaçamento pode ser de 30 a 45 cm entre as plantas. Ambas as espécies também podem ser cultivadas em vasos e jardineiras grandes.

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Alternativa simples:

Uma boa alternativa que pode ser eficaz e bem econômico, a qual poucos conhecem, é usar o sachê de chá de camomila que não foi utilizado, ou seja, um sachê de camomila novo que não passou pelo processo de infusão. Simplesmente abra o saquinho (ou compre por peso em lojas de produtos naturais) e plante seu conteúdo, ali dentro pode vir algumas sementes.


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Clima

A camomila se desenvolve melhor em clima ameno, com temperaturas abaixo de 20°C. Embora possa ser cultivada em temperaturas mais altas, a planta tende a florescer precocemente nestas condições, especialmente se houver baixa umidade.

Luminosidade

O ideal é cultivar com luz solar direta, mas você também pode plantar camomila em ambientes de sombra parcial, desde que haja uma boa luminosidade.

Irrigação

Irrigue de forma a manter o solo úmido, mas sem que permaneça encharcado.

Colheita da camomila

A colheita da camomila ocorre entre o 3º e o 4º mês após o plantio. As inflorescências devem ser colhidas assim que abrirem completamente. Flores mais velhas, que estão escurecendo ou estão com pétalas brancas voltadas para baixo, têm menos sabor e aroma.

As inflorescências colhidas precisam estar secas para serem armazenadas. Colha as flores sem as hastes e deixe-as por vários dias em local seco e bem ventilado, até ficarem completamente secas.


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Fonte: https://blog.plantei.com.br/

4 de abril de 2021

MENSAGEM DE PÁSCOA

 



MENSAGEM DE PÁSCOA


RENOVAÇÃO! PAZ! ESPERANÇA! FÉ! CARIDADE! SOLIDARIEDADE! FAMÍLIA! AMIZADE! ALEGRIA! VERDADE DIVINA! AMOR INCONDICIONAL! LUZ!

A mensagem que trago é um convite a meditação, ao trabalho interior de autoconhecimento e lapidação, transformações estão ocorrendo de diversas maneiras e muito mais ainda há de vir, um convite a entregarmo-nos ao processo de reforma íntima, que acontece diariamente, integrarmo-nos com a natureza e tudo o que dela vêm, sintonizar de fato com a nossa luz interior, com a Luz Crística que habita a todos os seres, compreendendo e aceitando que cada um tem sua caminhada, cada um tem sua filosofia, cada ser é único, necessitamos honrar e respeitar a todos, da mesma maneira que honramos e respeitamos a nós mesmos, e se ainda não conseguimos fazer isso conosco mesmo, amar a nós mesmos, com plena aceitação de tudo, como vamos conseguir com a pessoa que está ao nosso lado ? com o vizinho, com um ente querido ou com alguém nem tão querido assim... como ?

A chave pra isso está dentro... temos tudo o que precisamos para o momento, as muitas lições as quais aquele que já esteve entre nós fisicamente, nosso Mestre maior, conhecido como Jesus (Yeshua) o qual ao mencionar sempre faço reverência perante tamanha energia e amor, quem tem o coração aberto para sentir sabe dessa grandeza e se curva, é o Amor personificado, que a todos se derrama e abençoa, sintonizar com essa energia elevada é sempre um presente e todos deveríamos o fazer diariamente devido a força de tal magnitude que emana. Já há alguns anos tenho o costume diário de ao acordar, ir ao quintal e sentir a luz do dia, seja frio, sol ou chuva, em agradecimento e digo 'senhor, fazei-me sempre um instrumento de vossa vontade' e respiro profundamente, abençoando o dia e me fortalecendo ao mesmo tempo. São muitos os desafios! A caminhada individual e coletiva é de muitas provações, e sempre contamos com abraços, mãos estendidas, corações sorrindo, de tudo um pouco.

É tempo de liberar e soltar o que não serve mais, é tempo de focar em trabalho e oração, já é mais do que na hora de amar e respeitar uns aos outros, cada um com seu papel e função, sintonizando com tudo o que vem do alto e tudo o que vem de dentro, o trabalho é contínuo e algumas vezes árduo e doloroso, mas também de muitas bênçãos e gratidão.

Vibrando muito sentimentos belos e coloridos, faixas elevadas, co-criando realidades de cura pessoal e coletiva, co-criando saúde física, mental, emocional e espiritual a todos os irmãos e irmãs, abrindo mentes e corações, materializando sonhos e esperanças, paz e prosperidade a todos! 

Luz na consciência e força!!! Conectem-se com a Natureza!

Abençoada Páscoa a todos! Feliz renovação!

Leony Nogueira




"Vejo ressurgir em mim a alegria de viver eternamente."

Livro: Meditando com os Anjos - Sônia Café e ilustrações de Neide Innecco
(Edição especial com os 128 anjos)

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29 de março de 2021

Retorno; Esclarecimentos; Trabalho e Estudo; Fuga; Autoconhecimento/Meditação/Reforma

 


Bom, vamos lá, primeiramente me sinto no dever de pedir perdão aos leitores do blog, a todos que acompanhavam e/ou acompanham esse portal, devido a minha ausência física em publicações e produção de conteúdo, um compromisso que assumi muito tempo atrás, MAS, precisei de um tempo para mim, todos nós precisamos em algum momento, cada qual segundo suas fases e ciclos.


Após exato 01 ano sem postar nada, precisei dar esse passo pra trás, viver algumas experiências que estavam faltando, aprendo muito constantemente, trago viva em mim a chama da descoberta, da realização, da cura, da renovação e da proteção, esclareço que precisei me conhecer ainda mais, lidar com aspectos que surgiram e outros que eu achei que havia resolvido, com o planeta acelerado muita coisa tem vindo a tona e muito ainda virá.


Dediquei-me sim ao trabalho e estudo, não tanto quanto gostaria de fato, pois tenho um desafio forte em lidar com escapismos, com a fuga de muitas facetas e do trabalho a desenvolver, temos que cultivar MUITO a coragem, a autoconfiança, a ousadia, a boa curiosidade e a maturidade, cultivar ainda mais os valores elevados, dediquei boa parte do meu tempo também ao meu desenvolvimento espiritual, continuo atuando e aprendendo muito e honrando também essa caminhada que muito me agrega, a espiritualidade não se trata de uma religião ou seita ou algo do tipo, mas sim a nossa relação conosco mesmo, com Deus ou Fonte primordial, como queiram chamar, com a natureza, com os nossos antepassados, honrando nossas ancestralidades, a espiritualidade se encontra em pequenas coisas e pequenos atos também, com a família terrena, com a família espiritual e nossos anjos e guias, até mesmo com as forças contrárias que tentam diminuir ou apagar, mas só querem atenção, necessitam de amor e transformação, paciência e compreensão. 


O retorno sempre me foi certo e garantido, na condição de jamais macular esse espaço sagrado, que é também um espaço do meu coração, confiar! confiar! confiar!


Somos faróis! Somos pontes! Somos Luz!


A partir dessa postagem quero deixar claro a importância da MEDITAÇÃO na vida humana, a importância de se conhecer, conhecer o corpo em que se encontra, se amar, se aceitar, se divertir de maneira saudável, de curar e realizar, de co-criar e agir. É muito importante sim buscarmos ajuda quando necessário (quase sempre), estarmos atentos a todos os sinais, estarmos atentos ao momento presente, em atenção plena para o que estamos fazendo, o que precisamos melhorar em nós e no ambiente ao nosso redor, com aceitação e capacidade de transformação, com bondade e paciência, e ao mesmo tempo com coragem e muita confiança em nós e na Espiritualidade, na Vida. Ter a consciência de que somos muito mais do que vemos, podemos muito mais do que fazemos, e ajudamos muito mais do que pensamos, sempre reconhecendo tudo e todos com humildade, com carinho, com respeito, e principalmente com amor.


Em breve lanço uma nova postagem, fiquem no aguardo e se inscrevam, me sigam no instagram (@leony.nogueira), pretendo também incluir mais público e trazer gravações de algumas publicações como já estava fazendo, vídeos também no futuro, com mais frequência, alguns preferem ouvir ao invés de ler.


Assim que possível libero o calendário de Abril referente a algumas das publicações, outras vou postar sempre que houver a disponibilidade, me esforçando em trazer um conteúdo muito legal e diferente, com disposição em expandir muito do que me chega e do que estudo e trabalho, sempre seguindo as máximas da vida em compartilhar apenas o que é BOM, ÚTIL, e VERDADEIRO. Me sinto e estou muito mais firme!


Gratidão!


Paz!


Leony Nogueira






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