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18 de agosto de 2017

FADAS DA ILHA LE MANX – RELATO DE CLARIVIDÊNCIA


Imagem meramente ilustrativa

Nas encostas ocidentais do Snaefell (Europa). Agosto de 1922.

Encontramos uma raça encantadora desse “povinho” quando escalávamos a montanha, a partir de Sulby Glen (é um vale arborizado em Sulby, Ilha de Man, Reino Unido), uma raça que se distinguia, em muitos pontos, dos espíritos da Natureza ingleses. Tendo de dez a quinze centímetros de altura, seu aspecto sugere, em miniatura, homens e mulheres de eras muitos remotas. Ao contrário de seus irmãos do continente, eles se movem calmamente, quase com languidez, pela encosta da colina. Seus olhos, que têm uma expressão suave e sonhadora, são amendoados e estreitos. 

O rosto ostenta um perpétuo sorriso; os traços são bem proporcionados, embora o queixo seja excessivamente recuado. Parece haver representantes de ambos os sexos, as mulheres trajando longos vestidos estampados e coloridos e os homens com vestimentas feitas de um material lustroso, parecido com a seda, predominando uma cor azul escuro de brilho elétrico. Sugerem vagamente um cavalheiro e uma dama do período Stuart, mas suponho que as suas figuras sejam modeladas com base em povos bem mais antigos.

Produzem uma música suave, semelhante ao som de uma flauta, e que, provindo simultaneamente de várias fontes, causa um efeito como que de um gorjeio. Eles dançam e brincam na encosta da colina, que se mostra povoada por um sem-número dessas criaturas.

Ocasionalmente, surgia no meio deles uma criatura que lembrava um pouco um gnomo, embora provida de patas traseiras como as de um animal. Estas criaturinhas não possuem asas e carecem da intensa vitalidade que caracteriza todas as outras espécies de fadas com que nos deparamos. A sua consciência mal chega a influir sobre suas formas; algumas delas dão a impressão de estar caminhando enquanto dormem. São extremamente gentis e cordiais em seu relacionamento mútuo, exprimindo antes Amor, do que alegria. A sua existência é das mais pacíficas e sossegadas, quase como num sonho.

O núcleo vital parece estar localizado exatamente na parte mais estreita do dorso, no ponto de ligação entre os corpos físico e astral, flutuando este um pouquinho atrás e acima daquele. É uma criatura informe cujas cores predominantes são o rosa e o prateado, que apresentam uma intensa luminosidade. Parece estar parcialmente incorporada. Trata-se, provavelmente, de uma raça bastante antiga, a ponto de se encontrar em vias de extinção.


Fonte: Livro O Reino dos Devas e dos Espíritos da Natureza – Geoffrey Hodson. Editora Pensamento.

Bênçãos!
Namastê!



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