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15 de março de 2018

RELATO - AS FADAS DANÇARINAS DE COTTINGLEY



Uma luz radiante brilhou subitamente sobre o campo, a uma distância de mais ou menos cinquenta e cinco (55) metros. Foi devido à chegada de um grupo de fadas, sob o controle de uma fada superior, autocrática (em posição de liderança) e definida em suas ordens, mantendo comando absoluto. O grupo se espalhou num círculo, que se ampliava gradualmente ao redor da fada superior, e à medida que o faziam, cintilava um suave brilho sobre a grama. Como em seu giro subiam até o topo das árvores e desciam até o rés do chão, o círculo devia ter um diâmetro aproximado de quatro (4) metros. A fada comandante estava no centro, um pouquinho acima das outras, e todas as demais do grupo estavam ligadas a ela por uma corrente de luz.

Estas correntes eram de diferentes tonalidades do amarelo tendendo para o alaranjado; juntavam-se no centro, diluindo-se em sua aura, havendo nelas um fluxo constante
oscilando para diante e para trás. A forma produzida assemelhava-se à de uma fruteira de vidro opalescente, invertida, com a fada central como haste e as linhas de luz, que fluem em curvas graciosas e uniformes, formando as bordas da fruteira.

Tive a impressão de que os revezamentos e os complexos desenhos produzidos pela dança, que seguia animada, proporcionavam um modelo para o desenvolvimento de formas no reino das plantas da Natureza, nas adjacências.



Fonte: Livro O Reino dos Deuses - Geoffrey Hodson. Editora Pensamento. Traduzida da Edição de The Theosofical Publishing House Adyar, Índia, por Carmen Penteado Piza e Joaquim Gervásio de Figueiredo.

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