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17 de julho de 2017

OS SERES DA RELVA EM SUAS MORADAS - RELATO



Numa clareira a poucas milhas de Preston. Setembro de 1921.

“Figuras minúsculas e esverdeadas, semelhantes a uma espécie de Elfos, com aproximadamente três ou quatro centímetros de altura, podem ser vistas no chão. Seus rostos parecem de carne e seus corpos cobertos de alto a baixo por uma peça justa, de cor verde. Caminham pelo mato, inteiramente absortos, pelo visto, na terefa de explorar a veredas mágicas daquilo que, para eles, é uma imensa floresta.

Sua existência parece estar ligada à relva, cujo crescimento, de algum modo, está intimamente associado ao seu. Eles se movem lentamente de um lado para outro dos talos; são capazes de voar, mas só pude vê-los cobrir pequenas distâncias de cada vez, de modo um tanto desajeitado. No ar, seus pezinhos projetam-se para baixo e para a frente, rumo ao ponto em que vão aterrar, como se estivessem num trapézio. O voo, na verdade, parece mais um balanço do qualquer outra coisa. São muito numerosos neste local. Ao caminharem, emitem um som curiosamente inarticulado. Parecem imprimir uma única direção ao seu pensamento, que ocupa completamente as suas mentes; isso se manifesta em suas auras, praticamente incolores, como se uma série de minúsculos glóbulos luminosos emergissem regularmente de suas cabeças; estas formas-pensamento são em tudo idênticas entre si e estão interligadas por um filamento de luz. Assemelham-se a pequeninas bolhas, com um diâmetro provável de uns dois milímetros. Um contato mais próximo induz-me a pensar que esses elfos falam entre si continuamente, fala esta que parece consistir de uma repetição constante. Sua aura faz com que o duplo etérico da relva vibre um pouco mais rapidamente, à medida que eles passam através dela.”

Fonte: Livro O Reino dos Devas e dos Espíritos da Natureza – Geoffrey Hodson. Editora Pensamento. 
Tradução do Livro: Hugo Mader.

Bênçãos!
Namastê!



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