Segue abaixo algumas pinturas feitas pela Senhorita Quail sob orientação do autor/canal Geoffrey Hodson. Trecho retirado do livro:
"A quinta parte deste livro consiste das admiráveis pinturas da Senhorita Quail e de minhas observações sobre elas. Como as fez segundo minhas descrições, ela é somente responsável por sua execução, não por sua composição, cor ou forma.
A reprodução exata da aparência dos Deuses é, de fato, impossível por meio da tinta aplicada a uma superfície plana.
Luz ou fogo colorido movendo-se em três dimensões seria necessário para produzir o efeito de intenso brilho, transparência, delicadeza, e a características de constante movimento das formas radiantes e auras brilhantes dos Deuses. A despeito do cuidado especial e reiterada observação, é quase impossível a exatidão da descrição destes seres para alguém de minha limitada faculdade de clarividência. As mudanças contínuas nas cores e em sua disposição, na direção do fluxo das forças áuricas e nos variáveis modelos produzidos, tornam imensamente dificultosa a exatidão."
"As ilustrações representam Deuses habitando estes grupos de mundos. Nos mundos sem forma, onde as auras predominam sobre os corpos, aparecem como brilhantes centros de força, rodeados de fluentes energias de muitos (matizes, quase encobrindo a forma interior. Nos mundos da forma é maior a sugestão da forma altiva ou bela. Por esta razão, as auras externas foram omitidas de muitas das
pinturas. Em todos os casos, deve-se lembrar, os Grandes Deuses estão envoltos em extensas auras de muitas tonalidades brilhantes."
LÂMINA 8
UM DEUS MONTANHÊS
Aqui está reproduzido um Deus da montanha intimamente associado ao elemento ígneo (fogo). Foi observado na montanha de Loskop, perto de Harrismith, no Estado Livre de Orange, África do Sul. A notável disposição das forças áuricas e o colorido brilhante são únicos em minha experiência. Ambos estão bem reproduzidos neste lindo exemplar da arte da Senhorita Quail. A figura central na ocasião da observação estava parcialmente dentro da montanha e tinha uns cinquenta pés de altura. Uma bem extensa aura externa omitida, brilhava com tonalidades similares, porém mais delicadas.
LÂMINA 9
UM DEUS MONTANHÊS
Este ser foi observado na Cordilheira de Drakensberg, em Natal. Duas das mais surpreendentes características eram o notável efeito em forma de mitra produzido pela irrupção de forças do alto da cabeça e ombros, e os brilhantes centros de força em forma de quatro funis na região do plexo solar através dos quais fluíam forças, que penetravam montanha abaixo. Os eixos dos funis girando rapidamente formavam uma cruz de braços iguais, que se uniam dentro da forma do Deus e apontavam para a frente, para trás, para a direita e para a esquerda. Nesta gravura está bem reproduzido o efeito de translucidez, característica de todos os Deuses. No processo, entretanto, a impressão do tremendo poder do Deus e da passagem através dele em alta voltagem de potentes energias do alto, e também do brilho e radiação, talvez não esteja apanhada tão adequadamente como em outras pinturas.
Observando este Deva durante dias sucessivos, lembrei-me sempre da visão de Ezequiel (Arcanjo Zadkiel). Algumas correntes em sua aura estavam dispostas em forma de asas apontadas para o alto, muito mais tridimensionais do que o que poderia sugerir qualquer pintura. Os chakras recebiam e comprimiam as energias descendentes, que eram dirigidas pelo interior da montanha abaixo. A forma central neste caso tinha pelo menos sessenta pés de altura, sendo um dos mais majestosos e esplêndidos membros desta Ordem de Hostes Angélicas que jamais tive o privilégio de contemplar.
LÂMINA 10
UM DEUS MONTANHÊS
Este Deus também foi observado na Cordilheira de Drakensberg, em Natal, presidindo a região conhecida como o "Anfiteatro em Mont Aux Sources". Mais de uma vez tinha percebido a evidente semelhança de tipos e aparências nos vários Deuses de uma cordilheira de montanhas. A comparação com a gravura nove (9) revela a semelhança entre os dois Deuses da Cordilheira de Drakensberg. Em ambos, as irradiações semelhantes a asas e os centros de força vortiginosos ou "rodas", intensamente brilhantes, são características comuns, realmente notáveis. O Deus é mostrado na fase de expansão, as asas áuricas expandindo-se pelo menos meia milha de um cume a outro, enquanto que o fluxo das energias que descem tem uma extensão muitíssimo maior. Nesta gravura está incluída parte da aura exterior. A forma central tem pelo menos sessenta pés de altura.
LÂMINA 11
UM DEUS MONTANHÊS
Esta gravura representa o Deus que preside a uma cordilheira de montanhas, e que foi observado no alto, acima de um dos picos das montanhas dos Hotentotes, na Província do Cabo da Boa Esperança, África do Sul. À medida que eu observava e fazia minha descrição à artista, o fluxo descendente de força era tão grande e tão brilhante que quase encobria a forma e aura do Deus. As principais cores mostradas eram alfazema, dourada e branca, ao passo que a forma central do Deus e a aura que imediatamente a circundava brilhavam naquelas tonalidades com uma radiação ofuscante, quase impossível de reproduzir. A irrupção da força ígnea e dourada acima da cabeça era particularmente brilhante, emprestando ao Deus a aparência de majestoso Rei Deva, cingindo uma coroa de chamas. Em todos os casos de direção dévica de energias naturais, por mais prodigiosa que seja a emanação de forças, o Deus dá sempre a impressão de completo domínio das energias fluindo através e ao redor dele. A figura central tem pelo menos oitenta pés de altura.
LÂMINA 12
UM DEUS MONTANHÊS
Este Deus foi observado em um dos picos da Cordilheira "Table", na Península do Cabo da Boa Esperança, África do Sul. Evidentemente tem estreita afinidade com o elemento ígneo. Esta gravura somente mostra a aura e forma internas em fase de contração, durante a qual está atraindo para si o poder ígneo universal. Este ele a dirige em uma corrente concentrada, como uma energia estimuladora, para a vida e consciência do mineral subjacente na montanha embaixo.
As correntes em fluxo ascendente acima da cabeça foram ampliadas em um formato de taça ou concha de chamas, atingindo grande altura nos céus. Energias ígneas atuavam neste cálice áurico, do qual passavam através da forma em grandes lençóis, correntes e relâmpagos para a atmosfera circundante e a montanha embaixo. Na fase de expansão, o Deus apresentava a aparência mais magnificente. As forças áuricas assemelhavam-se a línguas de fogo atingindo centenas de jardas em todas as direções, como se ele permanecesse de pé em meio de uma poderosa conflagração. A figura central tem cerca de sessenta pés de altura.
LÂMINA 13 e LÂMINA 14
UM DEUS MONTANHÊS
Este Deus foi observado na Província do Cabo da Boa Esperança, perto de uma saliência conhecida como "Castle Rock", bem acima do Jardim Botânico de Kirstenbosh. Aparentemente, o estabelecimento do Jardim nesta área ofereceu-lhe oportunidade de estender suas operações além da consciência e formas do mineral e arbustos da montanha, até as de muitas plantas floridas, silvestres e cultivadas. Pois, ao estudá-lo para o fim destas gravuras, percebi que sua linda aura de cor de alfazema verde estava frequentemente super dilatada, em um grande impulso de força para incluir todo o Jardim.
A energia criadora fluindo depois através da aura do Deus, produz dentro dele as formas geométricas mentais nas quais se fundamentam os tipos das plantas e flores. Esta especialização e intensificação explanadas na Parte I, Capítulo III, aumentam a capacidade produtora de formas, da força e pensamento criadores universais. Os devas das plantas e os espíritos da natureza recebem igualmente estas forças, especializando-as depois e aumentando exatamente o seu poder para reproduzir na matéria etérica e física as formas vegetais concebidas pela Mente Superior.
Os Grandes Deuses e seus subordinados individualizados executam este trabalho deliberada e auto - conscientemente, como servidores da Vontade Una. Os espíritos da natureza servem instintivamente em resposta aos impulsos naturais para eles, fortalecidos na ocasião por seus devas superiores. Os ultramicroscópicos construtores e os espíritos da natureza maiores executam de todo inconscientemente sua parte neste processo criador. Eles brincam com e entre as energias criadoras e as formas que produzem primariamente na matéria etérica. Todavia, sua brincadeira é toda proposital, embora estejam desapercebidos do fato, pois seus movimentos cortam linhas de força no éter com as quais delimitam as áreas e centros moleculares, e a posterior formação celular. Todos estes processos e atividades ocorrem no interior da consciência do Deus que as preside.
A segunda gravura, de perfil, mostra em parte a disposição das energias áuricas internas do Deus da Montanha, cuja estatura é de cerca de sessenta pés. A aura externa está omitida.
LÂMINA 15
O DEUS DE UMA CORDILHEIRA NEVADA
Nesta pintura tentou-se retratar o segundo dos dois Deuses da Sena Nevada na Califórnia, mencionado na Parte II, capítulo I. A fim de mostrar a disposição concêntrica, o colorido e brancura ofuscantes da esfera exterior, fez-se um corte transversal no centro da aura. A forma dévica tem aproximadamente cinquenta pés de altura.
Mais sobre os Deuses de Montanhas e uma mensagem das alturas você encontra Aqui neste link.
Fonte: Livro O Reino dos Deuses – Geoffrey Hodson. EDITORA PENSAMENTO - São Paulo.
Título do original inglês: The Kingdom of the Gods - Theosophical Publishing House, Adyar, Madras 6000 20, Índia.
Bênçãos!
Namastê!
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