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7 de abril de 2017

A EVOLUÇÃO DOS DEVAS



A hierarquia natural dos devas é tão variada e ampla como a hierarquia da evolução do fluxo atômico. Ela abrange desde a essência indiferenciada da matéria densa aos gloriosos arcanjos cósmicos. Através dos tempos a experiência conduziu a consciência dévica pela corrente da vida e de estados de ser cada vez mais sofisticados. Nesta seção descreveremos brevemente as principais e algumas características distintas dessas correntes.

Dentro de qualquer campo da matéria ou qualquer campo de energia – por exemplo, pedra, água ou fogo – existem seres dévicos que são conscientes da maneira da qual essas formas elementais deverão se desenvolver e ser padronizadas. Existem também, é claro, elementais e essência dévica que constroem formas em outros campos de energia, como emoções e pensamentos.

Estes estão além do âmbito desse livro, mas são descritos no livro Tratado do Fogo Cósmico (por Alice Bailey, 1970). Esses seres são familiares como as salamandras, ondinas, sílfides, etc e evoluíram da essência indiferenciada na qual tinham antes uma consciência totalmente difusa.

Através dos tempos e experiências, desenvolveram um foco de consciência e tornaram-se elementalmente perceptivos da forma ao seu cuidado. Esses pequenos seres têm também parentes mais velhos que realizam trabalhos similares, mas numa escala bem maior. Existem, por exemplo, grandes devas da terra que mantém uma consciência da mudança de minerais e pedras sobre muitos quilômetros quadrados. Há outros grandes devas da terra que cuidam do sub solo, das camadas minerais e outras características da crosta terrestre.

Esses seres foram algumas vezes interpretados em folclores como dragões e grandes serpentes. Há grandes devas do ar que se preocupam com a atmosfera e o grande movimento do tempo. Esses seres têm sido imaginados com grandes rostos inflados soprando o vento, vendavais e furacões, e como seres cuja tensão é relaxada em trovões e raios.

Os pequenos elementais não evoluem diretamente para esses grandes seres, mas passam através de estágios e graus de responsabilidade que lhes dão cada vez mais maior experiência, sofisticação e foco.

Temos então uma grande gama de devas que cuidam da vida das plantas, e da paisagem; esses evoluíram dos elementais da terra cujo ambiente era principalmente associado ao crescimento das plantas. Essa gama de devas varia de pequeninas fadas aos grandes anjos que se preocupam com a ecologia de completas regiões geográficas. As fadas e os duendes que cuidam de plantas individuais evoluem até ficarem associados com árvores individuais.

Cuidando de um carvalho ou um grande pinheiro por vários séculos, dá a um deva uma experiência imensa da ecologia que circunda essa árvore. Esse deva da árvore pode então passar a responsabilizar-se por algum matagal ou bosque em particular, onde ele mantém o foco e a percepção do padrão ecológico perfeito para aquela área específica.



Qualquer paisagismo, trabalho agrícola ou construção realizada pelo ser humano, deveria ser feita de maneira ideal, em harmonia com a visão e o conhecimento do deva ou anjo da paisagem local. Entretanto, se os trabalhadores humanos agem conscientemente ou não em cooperação com os devas da paisagem, nessas situações os devas começam a se habituar com os seres humanos, e sua evolução seguinte pode ser intimamente entrelaçada com a existência humana.

Da mesma forma, certos devas podem tornar-se muito envolvidos com a vida animal e na sua próxima evolução seguir a corrente dos faunos e de seres associados a Pan.

Alguns dos devas das plantas podem permanecer trabalhando com a mesma espécie com as quais começaram e tornar-se responsáveis pela evolução de todo o gênero. Outros, naturalmente, podem evoluir do cuidado da paisagem na geografia tri-dimensional para tomar conta de energias mais sutis no espaço interno multidimensional.

Mais cedo ou mais tarde, devido ao lugar chave da humanidade no esquema da hierarquia natural do planeta Terra, todos os devas passam por um estágio num ou outro nível, no qual seu foco principal de trabalho é associado com a corrente da evolução humana.

O que deve estar claro agora é que um deva individual, como um indivíduo, tem sua própria e única estória, e experiência que lhe dá sua área de especialidade. Um ser humano, por exemplo, pode ter uma estória na encarnação cuja tendência para o serviço seja ensinar ou cuidar fisicamente dos outros. Outro ser humano pode ter uma estória de encarnação de ação ou de trabalho nas ciências.

Da mesma forma um deva tem seu próprio passado que o levou a esse foco específico. Devido à natureza da consciência e existência dévica, como os devas evoluem de uma forma de vida à outra, eles não perdem a consciência e “morrem” como os homens. Eles se movem suavemente sem interrupção na sua contínua percepção.

O livreto segue agora descrevendo em detalhes as atividades e trabalhos de certos tipos de devas e como o ser humano pode cooperar com eles. (Aguardar futuras postagens).


Fonte: Livro com título original: Devas, Fairies and Angels - A modern approach.

Em português:   Devas, Fadas e Anjos – Uma abordagem moderna – William Bloom. Editora SHAKTI.

Direitos adquiridos para língua portuguesa no Brasil pelo GRUPO 4.


Bênçãos e Luz!
Namastê!



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