As formas angélicas são construídas de luz, ou antes, de um
tênue material auto luminoso: para cada átomo de seus corpos, como também dos mundos
em que vivem, há uma partícula radiante de luz. A sua forma é muito semelhante
à nossa e de fato é construída no mesmo modelo do corpo físico humano. Como se
disse antes e se mostra nas ilustrações, assim as fadas e anjos geralmente
aparecem como lindos seres etéreos, de contornos semelhantes às formas humanas.
Seus rostos, entretanto, apresentam uma expressão que é definidamente diferente
da humana, porque estão marcados com uma impressão de energia dinâmica, de
vivacidade de consciência e vida, com uma certa beleza celestial e uma
expressão que raramente se encontra entre os humanos.
A aparência dos anjos é também notável à visão humana,
devido à atuação da energia dentro e através de seus corpos e suas auras
brilhantes. Eles podem ser considerados tanto agentes como artífices das forças
fundamentais da Natureza. As forças que controlam e manipulam estão
continuamente passando através deles e irradiando, produzindo, enquanto fluem,
um efeito que se assemelha um tanto à aurora.
Distintos centros de força, vórtices e certas linhas de
força claramente definidas, são visíveis em seus corpos. Na descarga áurica são
produzidas formas definidas, as quais, algumas vezes, dão a impressão de uma
coroa sobre a cabeça e de asas estendidas, de cores brilhantes e cambiantes. Os
filamentos áuricos, entretanto, não são usados para o voo, porque os anjos se
movem rapidamente através do ar, à vontade, com movimentos graciosos,
flutuantes, e não necessitam apoios para voar. Os antigos pintores e
escritores, alguns dos quais parecem ter tido vislumbres dos seres angélicos,
aparentemente tomaram essas forças fluentes como sendo seus vestuários e asas,
e assim os pintaram como vestidos com roupas humanas e mesmo puseram penas em
suas asas.
Como seus corpos são formados de luz, cada variação no fluxo
da força produz uma mudança de cor. Uma mudança de consciência é
instantaneamente visível, como o é uma alteração na forma e cor de suas auras.
Um transbordamento de amor, por exemplo, as cobre de um fulgor carmesim,
enquanto que, como complemento, uma brilhante corrente de força amorosa,
rosada, se projeta ao encontro do objeto de sua afeição. A atividade mental
aparece como um jato de luz e força de cor amarela, saído da cabeça, de maneira
que, frequentemente, eles aparentam como que coroados de um brilhante halo de
luz — uma coroa de ouro que é o seu pensamento, engastada de muitas jóias, cada
jóia uma ideia. Talvez seja esta a origem de um de seus títulos no Hinduísmo, Chifra Shikhandina, "a crista resplandecente".
Todos os fenômenos de emoção e pensamento, que denominamos subjetivos,
são objetivos para os anjos, como também para os homens dotados de visão super
física. Os anjos veem, pois, os processos do pensamento, emoções e aspirações,
como fenômenos externos e materiais; porque eles vivem nos mundos do
sentimento, pensamento e intuição, e vontade espirituais. Suas
"conversas" produzem mais cores do que sons. Um sistema de simbologia
é incluído em seu sistema de comunicação, símbolos e lampejos de cores sempre
aparecem nos mundos super físicos, como naturais expressões do pensamento,
tanto humano como angélico. O senso de unidade da Vida dos anjos é tão intenso,
que cada pensamento seu expressa um aspecto da verdade fundamental da unidade.
Isto dá às suas conversações coloridas uma profundidade e beleza que não se
encontram na troca comum dos pensamentos humanos. São incapazes de um conceito
sem propósito ou inverídico ou que falhe de algum modo em expressar aquela
inerente divindade, de que nunca perdem a consciência, e que ilumina e inspira
a todos os seus pensamentos e necessidades. A este respeito, sua linguagem colorida
se assemelha um tanto ao antigo senzar, no qual cada letra e sílaba é a
expressão de uma verdade básica. Todavia, ao contrário daquela antiga língua
sacerdotal — produto de mentes profundamente inspiradas — a linguagem mental
dos anjos é instintiva e natural, não necessitando esforço consciente de sua
parte na escolha e manifestação da cor, forma ou símbolo.
Um anjo que na ocasião me instruiu mentalmente quanto ao seu
reino, também forneceu exemplos de comunicação angélica e da operação da lei,
segundo a qual a matéria super física assume forma e cor apropriadas, em
resposta ao impacto do pensamento. Duas dessas instruções são aqui transcritas,
de notas então tomadas. Necessito, entretanto, primeiro explicar que os arupa
devas* são no mais alto grau impessoais, impassíveis, desprendidos. Sua
consciência é universal e exclusivamente devotada às suas tarefas. Não estão
normalmente acostumados a sentir qualquer ligação pessoal.
Os rupa devas* associados
com a evolucionante vida da Natureza, tanto quanto sei, usualmente não
experimentam nem expressam a emoção do amor pessoal. Suas mentes são universais
e seus "corações" pertencem à Vida Una, da qual são corporificações
impessoais. Alguns rupa-devas, entretanto, podem ser encarados como encarnações
das qualidades de amor, compaixão e ternura divinos por todas essas vidas, e
estes sentem, de uma maneira sublimada e impessoal, um senso de unidade entre
si e com o homem. Como indicam as descrições seguintes, sua força de amor pode temporariamente
ser dirigida a pessoas, mas sem o mais leve traço de personalismo e posse. Certos
espíritos da natureza no limiar de sua individualização no reino angélico,
principalmente os associados com os elementos do ar - fadas e silfos — podem
sentir-se atraídos pelo homem que possui o poder de entrar conscientemente no seu
reino e de comunicar-se com eles. Sua submissão a esta atração raramente é
completa, e mesmo procurando atrair o objeto de suas afeições, usualmente não concebem
relações permanentes. Tais associações estreitas, mentais e emocionais, com
seres humanos, podem-lhes ser úteis, mesmo que sejam muito prejudiciais ao seu
parceiro humano. Para eles a consecução da individualização pode ser acelerada
pela fusão de sua natureza mental e emocional com a de um ser humano individualizado,
mas para o homem, tal aventura poderia conduzi-lo à insanidade.
As lendas medievais, em que silfos e outros espíritos da
natureza, em seu proveito próprio procuram, e mesmo alcançam, uniões com seres
humanos, são provavelmente mais alegóricas que históricas. A união física
demandaria materialização da parte do silfo, o que é muitíssimo improvável, e
se conseguida, muito rara. Parece ser mais provável tratar-se de uma referência
velada feita ao valor evolucionário para tais espíritos da natureza de estreita
associação física e colaboração com membros da família humana.
Existe uma tradição oculta de que, como uma exceção a essa impessoalidade,
que é característica dos devas altamente evoluídos, íntimas ligações egóicas
foram formadas com seres humanos, as quais se tornaram mesmo tão fortes que
fizeram o deva procurar e obter admissão no reino humano, a fim de ficar perto
do amado ser humano. Segue-se então o nascimento em corpo humano, e quando
ocorre o encontro físico com o amado, em ambos se desperta um amor muito
profundo. Tão forte é esta emoção, que, no caso de existirem barreiras convencionais,
elas são ignoradas.
Uma conversação colorida
Enquanto descansava no jardim de meu chalé, em Gloucestershire, observei o instrutor
angélico que passava a grande altura no espaço, e lancei-lhe uma saudação e um
apelo mental por mais conhecimentos relativos às Hostes Angélicas. Prontamente
ele interrompeu o seu "voo" e desceu a pique no jardim.
Enquanto descia, enviava uma corrente de amor, como
resposta, irradiada da região de seu coração, em forma de raios de cintilante
rosa e luz carmesim. Este efluxo de amor assemelhava-se a uma flor, pois os
lados da forma funicular que ele produzia, eram divididas em pétalas, e no
centro havia uma brilhante "rosa" dourada, que ia-se abrindo toda,
gradualmente, à medida que o anjo se aproximava. Esta "flor" pulsava ritmicamente,
e as linhas de forças que a compunham, tremulavam como se ele vertesse sua
afeição e força-vida.
Assemelha-se a um glorioso Deus grego, em cujo peito havia
uma rosa desabrochada. As radiações, semelhantes a pétalas, estendiam-se até
mim, sendo o diâmetro máximo da flor cerca de oito pés. Um contínuo jogo de
forças, brilhantemente coloridas em faixas de tamanhos e graus de luminosidade
variados, também brilhava acima da cabeça do anjo.
Um outro anjo, de cor principalmente azul, logo apareceu, e
os dois entraram na "conversa". Enquanto "falavam", suas
auras se dilatavam reciprocamente, tocavam-se e afastavam-se, como asas de
borboletas celestiais.
Estavam distantes cerca de 22m um do outro, e pouco acima
das árvores frutíferas do pomar. A natureza fluídica de suas auras se demonstrava
na facilidade com que eles as expandiam para cobrir o espaço intermediário.
"Falavam" com seus corações e suas mentes, pois na matéria emocional
e mental apareciam cores e símbolos, a maioria das vezes acima de suas cabeças,
mas também reluzindo entre si com brilho e rapidez muito além de minha
capacidade de observar plenamente e anotar com exatidão. 0 principal tema do
primeiro anjo encontrava sua natural expressão através do verde suave e pálido,
às vezes observado no pôr-do-sol de verão, aparecendo continuamente este matiz
nas faixas de cor acima de suas cabeças, e no símbolo formado. Também tingia a
maior parte de sua aura, sugerindo as qualidades de simpatia e
compreensão.
Três lindas formas, semelhantes a conchas verticais e
alongadas, apareciam em seguida e pairavam no ar, acima de sua cabeça,
tremulando de vida e luz. Suas cores eram rosa, amarelo e azul escuro, tendendo
para o púrpura. No momento se expandiam sob a forma e aparência de grandes
leques, uniam-se e entrelaçavam-se em uma grande radiação. Alternadamente se
dilatando e contraindo, o simples fluxo de força se esticava pelo ar e depois
desaparecia.
De seu irmão anjo isto provocava em resposta, uma perfeita
labareda, semelhante a uma exibição pirotécnica. Sua primeira resposta
transformou a parte superior de sua aura em três faixas coloridas, dos mesmos
matizes das conchas; em seguida alongou-se e envolveu o primeiro anjo, mantendo-o
assim por dois ou três segundos e depois retraindo-se. Três símbolos grandemente
ampliados sob a forma de leques apareceram em seguida, sucessivamente acima
dele, desaparecendo cada símbolo no ar acima, num relâmpago colorido. Um
sorriso radiante iluminou a sua face, e era evidente que a observação do
primeiro anjo tinha tocado alguma corda sensível de sua natureza.
O primeiro anjo me explicou então o sentido desta
comunicação. O Anjo azul que fora o segundo a aparecer, possuía em si algo das
forças e qualidades fundamentais do caráter inerente ao segundo, quinto e
sétimo Raios. Sua vida era a expressão do mais profundo amor e do mais alto intelecto,
ao passo que em sua obra revelava perfeita precisão na ação. Estas qualidades
representavam o seu ideal de perfeição, e ele estava conscientemente ligado a
um Arcanjo Superior no qual elas estavam plenamente desenvolvidas. Em toda a
Natureza ele percebia predominantemente estes três poderes, seguia os efeitos
da operação desses poderes nos membros da raça humana e as expressava em todas
as suas atividades.
A fim de auxiliar os seres humanos, por exemplo, ele se
unificaria com a natureza amorosa deles, aumentando o poder humano de amar
adicionando-lhe sua própria afeição impessoal e universal. Ele auxiliaria os
cientistas estimulando-lhes os poderes mentais pelo aumento de sua capacidade
de abstração profunda, e se esforçaria por iluminar suas mentes com a solução
de quaisquer problemas que estivessem procurando resolver. Ajudaria artistas,
atores, dançarinos e cerimonialistas a atingirem maior perfeição, graça e
beleza de execução e de mais acurada expressão de ideia inspiradora de sua arte.
Da mesma maneira auxiliaria seus irmãos anjos e a vida evolucionante nos reinos
sub humanos da Natureza. Em todas as suas atividades estas três características
predominariam, constituindo o fundamento de sua vida e a fonte de sua
inspiração.
O primeiro anjo, com profunda e intuitiva simpatia,
discerniu este fato e mentalmente expressou os ideais de seu irmão anjo com
toda a perfeição e plenitude de que foi capaz, e por esse meio produziu as três
formas semelhantes a conchas nas cores típicas dos três Raios. O segundo anjo respondeu
fazendo brilhar sucessivamente em forma de leque, muito ampliadas, as três
qualidades altamente evoluídas de sua natureza.
Ainda que extenso, este relato é uma descrição muito
incompleta do intercâmbio de pensamentos e sentimentos entre os anjos, o qual,
provavelmente, não durou mais que um minuto. O uso da palavra "Raio",
não exprime devidamente o conceito na mente do anjo; ele provavelmente o denominaria
um aspecto da Vida e Consciência Divinas, que é projetado como uma língua de
fogo do ígneo coração central de todas as coisas, ou uma corrente de energia
vital especialmente sintonizada e que interpenetra o universo. Estas concepções
estavam incluídas em cada um dos símbolos em forma de concha, que — é preciso
notar — são representações adequadas da ideia fundamental. A ponta da concha
estaria na fonte principal da força, que à medida que fluía, se ampliava na
forma de leque.
Cada um destes símbolos era formado de linhas radiantes de
força, cujo número não pude contar, embora, sem dúvida, isto também tivesse a
sua significação. À medida que todo o símbolo tomava formato, as linhas de
força se entrecruzavam e entrelaçavam até formar uma ampla e espraiante
corrente dos três tipos de energia. Cada corrente, entretanto, podia ainda ser
notada, porque mantinha sua própria forma e cor, a despeito do entrançamento. O
efeito combinado destes três aspectos da Vida operando em e através do segundo
anjo e da Natureza, era, com muito maior propriedade, retratada por esta forma
semelhante a uma concha.
A seguir explicou o anjo que, além desta linguagem colorida,
há um intercâmbio direto de ideias nos níveis mentais. As cores e símbolos são
largamente produzidos por este intercâmbio, embora possam ser usadas como
ilustrações e elucidações da ideia central.
A Dança dos Silfos
As alturas aéreas no distrito de Gloucestershire, onde estes ensinos foram recebidos, estão povoadas
de várias ordens de espíritos da natureza, e principalmente silfos em
diferentes graus de desenvolvimento. O instrutor angélico referido na descrição
precedente, permanecendo ainda perto do solo, volveu sua atenção para o alto,
abriu seus braços para o céu, emitiu um chamado, que teve o efeito de trazer
numerosos silfos até o jardim onde me encontrava sentado. À medida que desciam,
agrupavam-se, e suas auras fundidas produziam o efeito de viventes e nevoentas
formas sílficas, na maioria cor-de-rosa e brilhantemente auto luminosas.
Trouxeram consigo uma atmosfera de superabundante alegria, como um grupo de
crianças mais velhas subitamente libertas da escola, embora no seu caso tivesse
ocorrido o oposto, pois o anjo os chamara da liberdade das alturas para servir
de temas para a educação humana.
A convocação consistia de uma forte e altamente concentrada
corrente de força-vontade revestida de matéria mental, um pensamento-vontade,
um "grito" mental, por assim dizer. Na parte superior da aura do
anjo, algumas pequenas formas cênicas brilhavam no ar, com a ponta para cima; a
coloração principal era rósea, se bem que as pontas fossem em azul metálico.
Cada uma "golpeava" um silfo, chamando sua atenção e transmitindo uma
ordem, em resposta à qual ele descia. O anjo era tão superior a eles em evolução
que uma expressão de seu pensamento e vontade equivalia a uma ordem.
O anjo sorriu para eles e raios róseos de amor brilharam dos
silfos para o anjo, cada um obtendo imediata resposta dele e sua aura tomando
um colorido rosa luminoso. Ele estendeu sua aura lateralmente em duas radiações
semelhantes a asas, e depois estas até envolverem e ultrapassarem o grupo de
silfos, que eram assim acionados pelas energias áuricas vívidas e luminosas do
anjo. Com estas "asas" áuricas ele manteve um movimento contínuo,
gracioso, amplo e oscilante para frente e para trás, entre ele e os silfos,
cada batida das "asas" vertendo-lhes mais vida e amor e enchendo-os
de intensa alegria, até que seu estado se tornou de enlevo (sensação de êxtase,
deleite).
Eles manifestavam, um ao outro, imensa afeição recíproca,
estando muitos deles "eretos", com os braços abertos para se apoiarem
uns sobre os outros.
Terminadas estas felicitações, iniciou-se um movimento
coordenado em que todos estavam ligados dessa maneira, dispondo-se todo o grupo
em fileiras circulares, na forma de uma flor convolvulácea. Um silfo formava o
centro; três formavam um círculo em volta dele, todos voltados para o centro; os
restantes formaram círculos sobre círculos, cada um mais amplo que o
precedente, o conjunto brilhando, luzindo com luz rósea, dentro da qual as
cores naturais de suas auras se assemelhavam às mutáveis nuances de uma opala.
Então toda a "flor" começou a girar, os silfos movendo-se todos
juntos e mantendo com perfeição a forma convolvulácea da flor.
Em suas faces estampava-se uma expressão de prazer, com seus
longos "cabelos" flutuando atrás deles e suas brilhantes vestimentas
áuricas misturando-se numa expressão de sua perfeita unidade de sentimento e
pensamento. Eles giravam com crescente rapidez, até que o anjo deu o sinal de parada,
levantando a mão direita acima de sua cabeça. Então todo o grupo, ainda girando
e mantendo a formação em flor, elevou-se para os céus, depois do que cada círculo
foi-se abrindo numa fileira e se fragmentou em grupos de dois e três silfos.
Ainda rodando e subindo, a forma da flor criada na matéria
super física por esta dança aérea, permaneceu brilhando nos céus. Pouco após,
como que percebendo isto e animados por uma nova ideia, os silfos
reorganizaram-se em um grande círculo em volta da "flor" e por
pensamento unido construíram uma esfera fechada, permanecendo aberta no topo,
correntes de energia fluindo pelo interior da forma para diluir-se no ar em
cima.
Uma certa despreocupação tornou-se agora manifesta no
movimento dos silfos, que continuaram a girar com extrema rapidez ao redor da
forma da flor. Suas cabeças estavam inclinadas para trás e seus corpos curvados
para fora do círculo.
Finalmente se dispersaram, emitindo ao anjo, de relance,
pensamentos de amor que caíram sobre ele como uma chama de cones carmesins.
Estes penetraram em sua aura, dentro da qual fluíram por algum tempo com brilho
róseo.
A forma da flor foi evidentemente criada como uma oferenda,
e a dança como uma expressão de amor, unidade e alegria, realizada em honra do
anjo que os convocara, a quem retribuíram a cortesia construindo a forma
circundante na cor predominante em sua aura (rosa). Um sorriso iluminava sua
face, quando se volveu para mim em um gesto de adeus, e depois desapareceu.
*******
*Rupa/Arupa - em sânscrito significa com forma ou sem
forma, referindo-se aos níveis respectivamente abaixo e acima do quarto sub plano
do plano mental. No primeiro (rupa), a tendência para assumir forma prepondera sobre o
ritmo, e no segundo (arupa) prepondera o ritmo ou livre fluxo de vida. Os Anjos dos
planos rupa apresentam mais
definidamente à consciência humana a ideia de forma corpórea do que os dos
níveis arupa.
Fonte: Livro O Reino dos Deuses – Geoffrey Hodson. EDITORA
PENSAMENTO - São Paulo.
Título do original inglês: The Kingdom of the Gods -
Theosophical Publishing House, Adyar, Madras 6000 20, Índia.
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