Mais adiante nesse tratado descreverei os tipos específicos
de devas com os quais as pessoas comumente trabalham, mas no momento é
necessário discutir os dois pontos mais importantes relacionados com a
cooperação.
Atitude: Qualquer trabalho que se faça com os devas, é preciso
primeiro conscientemente reconhecer que os devas estão presentes, e por isso o
trabalho é facilitado. Isso significa que devemos ter uma atitude de crença que
funciona, não no futuro mas no presente. Não devemos dizer “Os Devas ajudarão com esse trabalho”.
Dizemos: “Os Devas estão comigo aqui e agora. Estou cooperando
com eles, e eles estão facilitando o trabalho”.
É essa consciência intencional que soa a nota e atrai os
devas para trabalhar em cooperação conosco.
Essa consciência não é, entretanto, de concentração e
focalização intensa, é uma suave afirmação de reconhecimento. Nossa imaginação
flue suavemente para a realidade dévica e nossa mente se observa cuidadosa e
compreensivamente. Ajuda bastante, dirigimo-nos a eles com palavras ditas em
voz alta: “Olá devas! Obrigado por estarem comigo”.
Ação: Para um ser humano, cooperação significa, fazer alguma
coisa. Este fazer, entretanto, estará sintonizado com a percepção dévica que
trará a intenção para a manifestação. A chave para qualquer ação é a vontade de
agir sobre a impressão. Mas essa vontade deve baseada numa sintonia amorosa com
o trabalho. Em qualquer coisa que se esteja fazendo, a abordagem deve ser calma
e silenciosamente amorosa.
A atitude é de um amor tranquilo. Qualquer atitude de poder
ou do ego não será de ajuda para o trabalho. Sintonizando com o trabalho e seu
propósito, deixe a mente ficar em silêncio sensível ao primeiro impulso,
instinto ou impressão. Aja, então, de acordo com essa impressão. Se houver
dúvida quanto à sua exatidão e à ação sugerida, a discriminação poderá ser
baseada na impressão sentida, se ela está ou não em ressonância com o Amor
incondicional.
Pode-se também fazer uma interiorização e perguntar ao seu
centro de silêncio interno: Sim ou não ? Comumente
virá uma resposta clara. Se a pessoa não confiar na exatidão da impressão que
está recebendo, é melhor parar e rever sua própria personalidade,
principalmente qualquer ambição, ou impaciência ou falta de confiança.
O propósito dessa aproximação é o de introduzir a
consciência humana nesta percepção dévica de como qualquer trabalho tem que ser
terminado, dentro da estrutura da harmonia e proporções cósmicas,
multidimensionais. Nosso duende, por
exemplo, sabe o potencial perfeito do término do crescimento de seu arbusto.
Sintonizando com a consciência dévica o jardineiro pode podar com o
conhecimento do duende da matriz multidimensional.
Igualmente, o curador sintonizado com a consciência do anjo
da cura, partindo de um padrão perfeito dirige o fluxo e a qualidade da energia
curativa para uma cura perfeita.
Nos dois exemplos, entretanto, o ser humano ativo está livre
para trabalhar baseado no seu próprio conhecimento e planos. O jardineiro pode
querer dirigir o crescimento da planta de outra maneira. O curador pode estar
ciente de uma dificuldade específica na personalidade do paciente que requer
atenção de uma maneira especial. O ser humano é livre para agir criativamente. Ao mesmo tempo o deva está absorvendo novas
percepções e experiências ao trabalhar desse modo com pessoas.
Fonte: Livro com
título original: Devas, Fairies and Angels A modern approach.
Em português: Devas, Fadas e Anjos – Uma abordagem moderna –
William Bloom. Editora SHAKTI.
Direitos adquiridos para língua portuguesa no Brasil pelo
GRUPO 4.
Bênçãos e Luz!
Namastê!
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