Purificando a atmosfera de uma cidade
Cotswolds
26 de agosto de 1926
Diante de nós se estende uma ampla paisagem por 50 a 65 km
até as distantes montanhas de Gales; por trás e acima das montanhas o sol se
põe em um fulgor dourado. Os campos celestes são povoados com incontável número
de silfos, voando como grandes gaivotas de corpo humano através do céu. Um
“exército” de silfos está concentrado acima da cidade que é visível a cerca de
13 ou 15 km de distância, com sua antiga torre da catedral elevando-se altaneira
em sua atmosfera fumacenta. A aura astral da cidade se assemelha a uma grande
bolha, como se soprada de baixo para cima; ela envolve a cidade até cerca de
350 metros no ar acima; no interior sua atmosfera astral é escura, e sua cor se
escurece ainda mais à medida que se aproxima do chão; pesadas nuvens de marrom
se mesclam com listras de vermelho fosco e verde escuro, em alguns lugares como
manchas que flutuam frouxas, em outros são concentradas e fixas. Todos os tons
mais refinados e agradáveis sobem ao topo, criando um falso céu, uma espécie de
abóbada de azul, rosa e verde-maçã.
Da catedral jorra para o ar uma fonte de luz e poder; dela
também brilha luz para as vizinhanças. Os silfos trabalham nos estratos
inferiores, no nível das casas, o qual é escuro por todas as ruas. Estes seres
radiantes de luz e beleza, de pura brancura e aérea vitalidade, mergulham
através da bolha, até dentro dos escuros pântanos de egoísmo e vício. Sua
presença os agita e força a circular, e então eles carregam a matéria grosseira
em suas auras, todos sujos e emporcalhados, até alto no ar, subindo com
lentidão como se sofrendo; voam alto, alto, até a periferia, gradualmente
expandindo suas asas áuricas e dissipando o lodo pantanoso e asfixiante.
Observando um deles parado na atmosfera, dissipando a névoa
escura, vejo-o meditar: ele passa a um êxtase, sua face brilha em júbilo
através da sombra do fardo que ele carrega; então ele atrai poder de cima, que
desce por sua cabeça e perpassa todo o seu corpo com sua eletricidade; o poder
energizante é tão grande que revitaliza sua aura, de modo que o jogo de suas
forças é estimulado e as correntes de poder áurico gradualmente recuperam seu
vívido fluxo do centro para fora, dispersando no espaço o mal astral que
voluntariamente absorveu.
Cotswolds - England
Deste modo eles trabalham, em centenas, lembrando-me os
mineiros que descem no túnel de onde emergem sujos e escurecidos; deste modo os
silfos clareiam a atmosfera astral da antiga cidade, literalmente varrendo suas
ruas e casas; em certas áreas onde eles tiveram algum sucesso, eles liberam e
dirigem correntes de energia nos lugares escuros, como bombeiros abrindo as
mangueiras contra o fogo.
Presidindo sobre eles em seu trabalho está o Gênio desta
grande planície (um Deva Superior), um Deus angélico de uma forma humana
titânica. Sua presença e poder se imprimem sobre toda a região que ele governa.
Ele próprio é visível no plano mental, com sua face impassível, divinal em sua
calma, majestosa e completamente serena.
Autoridade e estabilidade o caracterizam. Sob suas ordens
trabalham seus “súditos” aéreos, os radiantes silfos de “pés silenciosos”. Um
vasto exército, como vimos, trabalha pelos homens na aldeia, na vila e na
cidade; outros o fazem pelo reino vegetal que embeleza a planície, enquanto que
ainda outros são vistos brincando em jogos aeronáuticos angélicos, rodopiando,
ondulando e disparando através do céu.
Fonte: Livro original: Fairies
at Work and at Play. Tradução: O Reino Das Fadas – Geoffrey Hodson -
Primeira Edição em 1927 - The
Theosophical Publishing House - (Londres).
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Lindíssimo relato através da mediunidade de Geoffrey, vemos
o quão importante é o trabalho desses seres conhecidos como Silfos e o Deva que
dirige suas atividades, é interessante ressaltar que a Bondade Divina sempre
encontra uma forma de nos demonstrar Amor, Misericórdia, Perdão, Compaixão,
Evolução e Fraternidade. Imensa Gratidão a todos esses amados seres por vossos
trabalhos de Luz.
Bênçãos!
Namastê!
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